Entrevista com Victor Bolt, do Heilongjiang Lava Spring, da China.

O meia Victor Bolt, atualmente jogador Heilongjiang Lava Spring (China), concedeu entrevista ao site Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

1- Victor, como foi a decisão de se tornar jogador de futebol? Qual sua maior inspiração para seguir no esporte?

R: A decisão veio de berço, desde muito novo já brincava com bola e ia ver jogos do meu pai nas peladas do bairro, e como graças a Deus meu pai viu qualidade em mim e me levou pra portuguesa da ilha do governador bem cedo.

 

2- Jogou pelo Madureira, e com destaque foi ao Vasco da Gama, como você analisa sua passagem pelas equipes?

R: Achei a passagem pelos dois clubes positivas, Madureira jogando bastantes jogos e fazendo bons jogos e quase conseguindo o acesso a série B, Vasco não tive muitos jogos mas foi uma ótima experiência, só de estar em um time grande com jogadores de muita qualidade ao seu lado você acaba aprendendo um pouco mais.

3- Teve chances de conhecer o futebol português jogando pelo Belenenses, como foi a experiência?

R: Muito boa e produtiva a experiência, pude conhecer a cultura do futebol português e jogar um campeonato diferente dos que vinha jogando, por um clube grande de Portugal que é o Belenenses.

 

4- Antes de ir para a China, defendeu as cores do Goiás, como foi sua passagem pelo clube? Ir para a China era uma coisa já planejada ou foi uma decisão de acordo com o momento da sua carreira?

R: Minha passagem pelo Goiás foi ótima, onde fiz excelentes jogos, dei muitas assistências pro Carlos Eduardo, pro Aylon, pro Léo Gamalho e foi muito boa a passagem, se parar pra olhar os meus melhores momentos de 2018 vai ver o quanto foi boa a minha passagem pelo Goiás.

 

5- Hoje, defende as cores do Heilongjiang Lava Spring, da China, como foi sua adaptação? Como é a estrutura de um clube Chinês?

R: A adaptação é sempre difícil, a cultura é diferente, a comida é diferente, a língua é diferente e complica um pouco mas graças a Deus já to aqui há um mês e esses problemas estão sendo superados, e graças aos chineses do meu time que são tudo gente boa e me ajudam assim como o tradutor que está trabalhando comigo aqui.

 

6- Qual você acredita ser o melhor momento da sua carreira até hoje? Como jogador, qual o maior sonho que você quer realizar? O que você quer ver no futebol Brasileiro que ainda não temos?

R: Os melhores momentos foram 2011 quando fomos a semi final da taça Guanabara com o Olaria que era um dos candidatos a cair de divisão e com um elenco jovem e com muita qualidade conseguimos fazer um excelente campeonato, 2014 com o Madureira, que fiz um carioca muito bom e um belo campeonato da série C, 2016 no Vila Nova onde fiz uma série B muito boa e que vieram alguns clubes atrás mas como já estava adaptado em Goiânia escolhi o Goiás pra defender, e 2017 no Goiás onde brigamos para não cair, mas dentro de campo graças a Deus pude me sair muito bem. Futebol Brasileiro tem que ter mais respeito tanto com atletas tanto com treinadores, pouquíssimos times no Brasil pagam seus salários em dia e isso as vezes afeta dentro de campo, imagina um pai de família que tem que por o pão de cada dia na mesa, trabalha 3 meses pra receber 1, o jogador entra em campo com a cabeça em outro lugar, preocupado que tem que pagar o plano de saúde da filha e o salário atrasa 2 e as vezes 3 meses.

 

7- Quais suas expectativas para o ano do Heilongjiang Lava Spring? E Individualmente, o que você espera para 2018?

R: Estou aqui defendendo o Heilongjiang Lava Spring e o principal objetivo é subir de divisão, individualmente tenho meus objetivos e com a ajuda dos companheiros eu tenho certeza que vou alcançar, claro que primeiro pensamento e no coletivo que tenho certeza que se o coletivo for bem o individual de cada um vai bem também.

 

8- Deixe um recado para os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.com:

R: Deixar muito obrigado ao site Mercado do Futebol, que vem fazendo um excelente trabalho, e aos torcedores um muito obrigado e um grande abraço do Victor Bolt.