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Histórias do Imortal: A virada histórica do Gre-nal 83.

O dia 13 de Agosto de 1944 ficou marcado na história da dupla Gre-Nal, pois nesse dia o antigo Estádio da Baixada serviu de palco para a maior virada da história do Clássico.

O Internacional, em meio a era do Rolo Compressor contava com o seu forte ataque composto por Tesourinha, Russinho, Villalba, Rui e Carlitos.

Já o Grêmio vinha de três derrotas consecutivas para o rival.

O cenário era perfeito para o time de vermelho, cravado pela maioria como o favorito para ganhar o jogo, válido pelo segundo turno do campeonato Citadino.

No primeiro tempo, o Grêmio sofrera três gols. A confiança colorada era (quase) insuperável.

Já no intervalo, o treinador da época, Telêmaco Frazão entrou no vestiário com o intuito de reanimar os jogadores, para que voltassem ao campo com sede de gols, para pelo menos diminuir a diferença no placar.

Parte da torcida havia abandonado as arquibancadas, pois não acreditavam no impossível. Erraram, erraram em não acreditar.

Para todos aqueles que subestimavam a imortalidade do tricolor, subestimavam a raça e o amor à camisa, o Grêmio mostrou que era capaz de fazer o inacreditável.

Na etapa final, veio a tão esperada reação gremista. Começando com um gol de cabeça de Ramón Castro que animou tanto o time como também todos aqueles torcedores que permaneceram na torcida.

O segundo gol veio, Bentevi diminiu a vantagem colorada.

Veio o terceiro gol, o gol de empate, o segundo gol de cabeça de Ramón.

Tudo igual no estádio da Baixada, mas o Grêmio não estava satisfeito, o Grêmio queria mais. E fez mais.

Sobrou para o extrema-esquerda Mário marcar o quarto gol e decretar a virada. A maior virada já registrada na história do Clássico Gre-nal.