O que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é para mim?

Sábado, 28 de março de 2020.

• “Foi em 15 de setembro de 1903. O azul, o preto e o branco juntaram-se para comandar uma nação de apaixonados. Quando comemorava-se o primeiro centenário deste clube gigante, cujo qual já havia conquistado Mundial, Libertadores, Copas do Brasil e Recopa Sulamericana, eu tive a sorte de ser escolhida. Em 2003, fui mais uma na nação apaixonada, mais uma a chorar e sorrir enlouquecidamente por e com o Tricolor. Eu fui Grêmio antes de ser eu. A 17 anos trago comigo o sentimento, que como o canto de nossa torcida diz, “vai além da razão”. Com ele desci pro inferno e toquei o céu, passei por coisas consideradas impossíveis, sem sair de seu lado. Conquistar Copa do Brasil e Libertadores ao comando de nosso maior ídolo…. Parecia sonho. Minha melhor e mais incrível lembrança foi quando encerrou-se a partida Lanús 1×2 Grêmio onde, chorando no colo da minha mãe, falava “Somos campeões da América, mãe!”, nem acreditando no que eu mesma pronunciava. Ah Grêmio… Que após muitos anos de jejum me fez gritar “É CAMPEÃO” na janela de casa, pra todos ouvirem o que por muitas vezes ficou entalado. Tatuei no meu coração as três cores e vou contigo até depois da morte, pois o céu também é azul. O Grêmio é o sentido da minha vida, as batidas descompassadas do meu coração. Não é exagero considerar que para mim, Grêmio é tudo.”

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Rafaela Breansini, Cordilheira Alta/SC

Assim como eu, diversos gremistas decidiram expor seu sentimento e responder a pergunta: “O que o Grêmio é para mim?”:

• “O Grêmio para mim é parte da minha vida. Não me vejo mais sem os jogos, o alento, os amigos que fiz por causa do tricolor. É um sentimento inexplicável, só quem sente entende!”

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Marina Staudt, Novo Hamburgo/RS

• “O Grêmio para mim é tudo. Parece clichê e uma resposta óbvia, mas esse “tudo” abrange varias coisas, coisas que as vezes ninguém acredita. O Grêmio é meu refúgio, é minha alegria, por muitas vezes foi o motivo da minha raiva, do meu choro de tristeza, mas foi com o Grêmio que eu aprendi a não desistir do que a gente ama. Por vezes o Grêmio me deixou a beira da loucura, com vontade de largar tudo de mão, mas o amor ao clube e as três cores sempre falaram mais alto. Com o Grêmio eu conheci pessoas incríveis, amigos, sim amigos de verdade que eu quero levar sempre comigo. Conheci alguns lugares, conheci pessoas, histórias, amigos de vários estados e países também. O Grêmio é muito mais que um clube de futebol para mim, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é a minha vida e, dizer isso, não é exagero nenhum. O Grêmio é o Grêmio, e para mim isso basta.”

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Amanda Rodrigues, Montenegrino/RS

• “O Grêmio é para mim um mundo paralelo de emoções que transforma a minha vida para melhor.”

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Everton Cavalheiro, Cruz Alta/RS

• “O Grêmio para mim é muito significante na minha vida, importante… Sem ele um pedaço de mim fica ausente. Desde de pequeno acompanho, já vi jogos importantes no eterno Olímpico e hoje sempre estou na Arena. O Grêmio é muito importante para mim porque com ele eu fico mais feliz, nos apitos de início de jogo, nos gols… Mas como eu fico feliz, também fico nervoso e p*#% da cara, mas faz parte. Para mim, sem o Grêmio não sei o que eu seria. O Grêmio é tudo.”

Vida Gremista (@_VidaGremista), Porto Alegre/RS

• “Então, o Grêmio é a minha religião. Sempre que posso sigo nos estádios, quando posso fico na TV ou no rádio, o Grêmio é simplesmente o ar que eu respiro diariamente e com muito amor. P.s: Um abraço ao pessoal do consulado de Guaíba.”

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Eduardo Guimarães, Guaíba/RS

• “O que o Grêmio é pra mim? É meu melhor amigo, meu amor verdadeiro, quem é capaz de me tirar das maiores tristezas, traz sentimentos que vão além da razão, histórias e momentos únicos. Não imagino minha vida sem o Grêmio, a cada dia de jogo o espírito se renova, é uma força sem explicação.”

Pierre Robert da Silva Pereira, Rio Grande/RS

• “No dia 29/11/2017, um dos dias mais importantes e lindos da minha existência. Quanto mais a hora do jogo se aproximava mais descompassado batia meu coração, o descontrole era evidente. O jogo não era na nossa cancha, no nosso templo, na Arena que adotamos como lar, mesmo diferente e mais moderna que o velho e saudoso Olímpico ali dentro pulsava o espírito copeiro da nação Tricolor. Era em Lanús em La Fortaleza, com prometido alento e perturbação Argentina até o último segundo, nos juraram o inferno. E começou o jogo quente pegado, com bom futebol, e alento de 5 mil tricolores que levaram a garra e a paixão de todos os tricolores espalhados pelo mundo, que esperaram anos para ter o reencontro com a América. A noite teve protagonistas históricos, um técnico polêmico e campeão, que prometeu a torcida o gosto da Libertadores, o sabor que só os vencedores usufruem, um goleiro milagreiro, uma dupla de zaga sensacional mesmo desfalcada, foi implacável, volante majestoso que jogou de terno, e o nosso camisa 7 nosso craque, nosso místico. O jogo foi intenso até o último segundo, mas mesmo assim, valeu a pena casa minuto sofrido. Fizemos história, pintando o azul, preto e branco, no continente, trazendo a taça e seu rei para o RS. A festa tomou a madrugada todos sem crer, mas vendo, mas comemorando, enlouquecidos, o sonho era realidade, a nação fazendo valer a pena aquele dia histórico, o ano dos sonhos, o ano que fomos TRI, que mostramos para o mundo o significado de ser, Louco por TRI AMÉRICA. Raça copeira paixão imortal, a vida pelas três cores! Ser do Grêmio é simplesmente incrível.”

Deivid (@Deividgfbpa), Eldorado do Sul/RS

• “O Grêmio é o motivo dos meus mais sinceros momentos de felicidade, ansiedade e raiva.”

Gabriel Campanholo, Chapecó/SC

• “O Grêmio é tudo para mim. É uma coisa boa que alegra o meu dia, a minha semana, ou às vezes até me deixa um pouco triste, mas é como uma dependência, não vivo sem ele. Se tornou algo que eu preciso ter comigo e é tão importante que não consigo ouvir os outros falarem mal. É uma distração, uma das coisas que mais me traz emoção, simplesmente ele é tudo… É algo que preciso ter comigo para ser quem sou, para ser uma pessoa feliz.”

Deivilim Mandibur, Chapecó/SC

• “O Grêmio pra mim é muito mais do que um clube, é praticamente um amigo que morava na Azenha e hoje vive no Humaitá, mas que sua casa continua igualzinha, não perdeu a essência, não perdeu o brilho, o amor dentro dela. O Grêmio, desde que me conheço por gente, me faz feliz, me faz triste, me faz sorrir, chorar, ficar nervoso, perder as unhas… Eu sou o cara que bate de frente pelo tal, que sabe tudo sobre o clube, que quer a todo momento o melhor do clube (assim como um melhor amigo quer o bem do outro), enfim, o Grêmio é tudo pra mim, é o meu amor, é o clube que vou amar pra sempre!”

Thalles Ryan Vieira Alves, Guaíba/RS

• “A minha história como torcedora do Grêmio, iniciou quando eu ainda era criança, seguindo os passos do meu pai. Sendo que um dos momentos mais marcantes da minha infância foi em 2001, quando pegamos todas as bandeiras e camisas e fomos para a carreata de comemoração do Tetracampeonato da Copa do Brasil. Mas tenho que confessar que eu só consegui entender o que significava esse sentimento pelo Grêmio quando se iniciou a fase daquele jejum que parecia ser interminável. Era ano após ano vendo o Grêmio bater na trave, vendo o Grêmio se desfazer e se recompor, trocando elenco e técnico como quem troca de roupa. Cada jogo daqueles quinze anos carregava uma fonte inesgotável de esperança de uma menininha sentada com o seu pai e o seu irmão na frente da TV ou rádio em apoio às três cores. Eu não sabia da onde vinha esse sentimento e nem como podia ser tão forte, mas eu sentia e vibrava e comemorava e chorava junto à minha família de fanáticos, igual a mim. Aprendi com eles. Por quinze anos, todo ano era a mesma coisa, a gente rezava para todos os santos pedindo para que o Grêmio parasse de bater na trave e trouxesse de volta os anos de Glória. Mas como diz o ditado, “a esperança é a última que morre” e não só para mim, mas para todos os gremistas que continuaram relutantes em meio há tempos difíceis, a esperança não morreu e os anos de Glória retornaram. Em 2016, eu presenciei a imortalidade do Grêmio trazendo o pentacampeonato da Copa do Brasil, presenciei um dos momentos mais felizes da minha vida e no meu rosto escorriam lágrimas que lavaram a alma e levaram pra longe todos aqueles anos em jejum. Mas quando eu pensava que já não cabia mais tanto sentimento bom dentro de alguém, chegou o ano de 2017, trazendo o futebol mais bonito do Brasil e o Tricampeonato da Libertadores da América. Depois de tudo isso e da minha até então, pequena história junto do imortal tricolor, tenho a certeza de que com o Grêmio sou capaz de viver um dos sentimentos mais nobres: o amor verdadeiro e o apoio incondicional. Portanto, respondendo a pergunta que deu origem a esse relato: “O que o Grêmio é pra mim?” sinto que me faltam palavras pra descrever essa grandeza. O Grêmio é tudo.”

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Fabíola Thiele, Santo Cristo/RS

• “Grêmio pra mim é o time que sempre amei, e o time que me ensinou a gostar de futebol, amo demais e vou apoiar e apoiar cada vez mais sempre na minha vida.”