Guarani

O lateral-direito Felipe Rodrigues, do Guarani concede entrevista ao MF

Felipe Rodrigues dos Santos nasceu no dia 31 de outubro de 1995 em Diadema-SP. Foi revelado no time da cidade onde cresceu e tem passagens por Sport e Santos B. Atualmente está no Guarani de Campinas. Conhecido pela boa recomposição e cruzamento

 

1- Pelas categorias de base defendeu o Diadema e o Paulista, como foi sua formação pelos clubes? O que marcou sua carreira nas categorias de base e como analisa seu desempenho pelos clubes?

R: Eu aprendi bastante no Diadema. Sou muito grato pelos clubes e pelos funcionários por terem aberto as portas para mim, além de terem confiado no meu potencial. No Paulista posso dizer que foi o meu melhor momento nas categorias de base. Fui um período de muita felicidade o tempo que fiquei lá. No Diadema não cheguei a ganhar títulos mas no Paulista fui campeão duas vezes e ainda artilheiro de um campeonato. Aprendi bastante nesses dois clubes.

 

2- Em 2014 integrou a equipe profissional do Paulista, como foi sua adaptação aos profissionais? Sentiu muita diferença em relação as categorias de base do clube?

R: Em 2014 joguei a copa São Paulo pelo Paulista. Infelizmente saímos na primeira fase, mas alguns jogadores iam subir para o profissional e outras iam dar férias. Eu fiquei na expectativa de subir mas não aconteceu. Na reapresentação do sub-20 eu fui treinar normal, treinei a semana inteira. Quando chegou na sexta-feira peguei minha coisas e fui embora normalmente e no trem indo para São Paulo, meu celular tocou e era o diretor do profissional que me ligou pedindo para eu ir treinar porque que precisava de um volante. Eu já praticamente no meio do caminho voltei, treinei e fui convocado para o jogo. Foi uma felicidade enorme! Jogar no profissional é totalmente diferente da base. No começo senti um pouco de diferença. Eu só por ser um jogador de força na base me destacava, e já no profissional não era preciso outras qualidades.

 

3- No final de 2015 chegou ao Audax, onde disputou o Campeonato Paulista de 2016, como foi sua chegada na equipe, teve muita disputa para a vaga de titular?

R: Quando eu soube que iria para o Audax disputar a primeira divisão do campeonato paulista fiquei muito feliz. Fui muito bem recebido por todos e isso me ajudou muito para me adaptar. Eu sabia que teria que trabalhar dia após dia para ter minha vaga de titular. No começo eu ficava meio perdido porque o sistema do Diniz era diferente de todos os outros times. Mas fui pegando o jeito de jogar da equipe e graças a Deus tive algumas oportunidades e consegui ajudar a equipe a chegar até a final.

 

4- Apesar de pouco tempo no Audax, se destacou, inclusive por marcar um gol de bicicleta, fez 13 partidas pelo clube, como analisa seu desempenho individual e coletivo?

R: Fiz mais de 13 jogos pelo Audax e joguei lá em 2016 e em 2017. Em 2016 não tive muita sequência, mas em 2017 pude jogar com mais frequência. Meu desempenho foi melhor em 2017. Já estava mais maduro e já sabia fazer a função que o Diniz pedia.

 

Foto: Guarani-SP.

5- Ainda em 2016 defendeu o Oeste durante a Série B do Campeonato Brasileiro, quais foram as dificuldades que teve ao disputar seu primeiro Brasileirão? O que tem a dizer sobre o clube que vem crescendo no cenário nacional nos últimos anos?

R: No começo do campeonato você fica meio ansioso por nunca ter jogado um campeonato brasileiro. Ainda mais sabendo que a Série B é um campeonato muito competitivo e difícil, mas depois que eu tive uma sequência maior foi mais tranquila a adaptação. O clube vem fazendo uma boa campanha e vem crescendo a cada ano que passa. Fico feliz pelo clube continuar fazendo um trabalho bom.

 

6- Também teve uma passagem pelo Santos, onde atuou na equipe B do clube, você chegou a treinar entre os profissionais? Como foi sua experiência com treinadores e outros jogadores, o que aprendeu no clube?

R: Tive uma boa passagem pelo Santos B. O tempo que fiquei lá dei meu máximo para receber uma oportunidade no time principal. Foi uma experiência boa em um time grande. Aprendi bastante com o professor Cleiton, ele me deu total confiança e pude fazer o meu melhor durante o tempo que fiquei lá.

 

7- Como definiria sua passagem pelo Sport? Como é a estrutura e a torcida do rubro-negro pernambucano? Atualmente está no Guarani, por quais motivos a equipe não conseguiu o tão sonhado acesso?

R: A estrutura é fenomenal lá tem tudo que o jogador precisa. Os torcedores são demais, jogam junto com o time e são apaixonados pelo clube. Não subimos, mas pode ter certeza que a equipe estava fazendo de tudo pra ter o acesso. Claro que um jogo ou outro fomos muito abaixo do que a gente pode render, mas com toda certeza vontade não faltou.

 

8- Um recado para os leitores do site do Mercado do Futebol?

R: Agradeço pela oportunidade de poder falar sobre minha carreira. Um grande abraço a todos.

 

Rafael Nunes

Colunista do Mercado do Futebol

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