A famosa “Geral do Grêmio”
A Geral do Grêmio foi a precursora no Brasil dos movimentos barra brava, típicos na América do Sul. No início, era reconhecida por “Alma Castelhana”. Foi ela que trouxe para o Brasil o “jeito argentino” de torcer, com garra! Influenciados pela mesma, surgiram dezenas de outros movimentos bem semelhantes de torcedores de grandes clubes do futebol brasileiro. Sua mobilização e apoio no ano de 2005 foi fundamental para o retorno do Grêmio à Série A do Campeonato Brasileiro.
A Geral do Grêmio é uma torcida de livre adesão, o que significa que não cobra mensalidade, não possui uniforme, nem controle de quem participa, e conta com as mais variadas faixas (barras), bandeiras e trapos (panos pendurados que exaltam o time e seus ídolos) que são confeccionados e colocados no estádio pelos próprios torcedores.
A torcida ocupa o espaço no setor mais popular da Arena do Grêmio, entre os quatro portões de entrada da região norte da arena. Está posicionada atrás do gol.
A Geral do Grêmio usa seus instrumentos e suas músicas para incentivar o clube mesmo quando está perdendo. Atualmente a torcida conta com mais de 140 músicas, algumas mais conhecidas, outras menos.
No antigo estádio do Grêmio, o Olímpico Monumental, a cada gol do tricolor acontecia a famosa “avalanche” feita pela Geral, era o único time do Brasil que possuía essa característica. Na Arena do Grêmio, esse movimento foi proibido após um incidente no jogo contra a Liga de Quito no dia 30 de Janeiro na pré-libertadores 2013, onde na comemoração de um golaço feito por Elano, o alambrado cedeu e alguns torcedores ficaram feridos.
Apesar de algumas confusões, cometidas pela minoria dos torcedores, a Geral é um lugar ótimo para torcer, especialmente pra quem é torcedor fanático.