Dia 29 de novembro de 2017, um dia inesquecível para todos os Gremistas, a conquista do Tri campeonato da Libertadores da América após vencer o Lanús por 2 a 1 na Argentina, mas foi especial para um jogador, Marcelo Grohe, o goleiro que viveu boa parte de sua vida no clube Gaúcho.
Foi por volta dos anos 2000, que Marcelo Grohe surgiu nas equipes de base do Grêmio, aos 13 anos de idade o garoto de Campo Bom (RS) tinha que conciliar os estudos e o sonho de tornar-se um jogador de futebol. Após muita batalha pelas categorias de base, Grohe foi escolhido por Mano Menezes para subir para a equipe principal do Grêmio, em talvez um dos anos mais difíceis da história do clube, ano em que a equipe gaúcha disputou a 2ª divisão do Campeonato Brasileiro. Apesar de se tornar profissional em 2005, só entrou em campo pela equipe em 2006, com 19 anos, jogou a final do Gauchão contra o Internacional e se saiu bem, conquistando o título, assim seguiu sua vida no clube, reserva de Galatto em 2006. Em 2007 foi reserva de Saja, onde a equipe gremista chegou a final da Libertadores, mas acabou perdendo para o Boca Juniors e ficando com o vice campeonato.
Em 2008, Grohe iniciou o ano como titular após a saída de Saja, tudo estava dando certo para o goleiro até a chegada de Victor que acabou assumindo a camisa 1 do clube. Marcelo Grohe seguiu como reserva, teve grande destaque em 2011, pois Victor estava com a seleção e o arqueiro recebeu mais oportunidades e em 2012 a direção Gremista decidiu e vendeu o goleiro Victor para o Atlético Mineiro, decidindo então dar uma oportunidade para Grohe que correspondeu a altura, sendo um dos destaques da equipe no Campeonato Brasileiro de 2012. Em 2013, o que era pra ser o ano de Marcelo, se tornou pesadelo após a chegada de Dida, o goleiro voltou a ser reserva e atuou em apenas 8 partidas na temporada, após receber poucas oportunidades e ser muito criticado e pela torcida cogitou o clube, mas teve paciência e decidiu esperar mais um pouco.
Em fim em 2014, Grêmio anunciou que não renovaria com Dida e não contrataria outro goleiro, dando assim a oportunidade para Grohe que foi um dos principais jogadores da equipe na temporada, fazendo defesas inacreditáveis e chegando até a Seleção Brasileira.
Mas foi em 2016 que o arqueiro realizou o seu sonho e o de muitos gremistas também, após 15 anos sem conseguir um título de expressão, o tricolor gaúcho conquistou a Copa do Brasil de 2016, com Marcelo sendo importante na competição, com boas defesas nas fases finais da competição, ali começava a trajetória de um ídolo gremista.
Em 2017 Grohe teve um começo de temporada meio turbulento, com algumas falhas, mas após muita conversa com o técnico Renato Portaluppi o goleiro retomou sua confiança e voltou a se destacar e operar milagres, principalmente na libertadores, onde chamou a atenção do mundo inteiro ao fazer a defesa no chute de Ariel diante do Barcelona-EQU nas semifinais do Campeonato, a defesa foi considerada por jornais do mundo inteiro como a melhor de todos os tempos, ali já havia começado o tri da América. Após enfrentar o Barcelona, veio o Lanús e novamente Grohe salvou o Grêmio na primeira partida e a equipe garantiu o 1 a 0 sobre o Lanús. Então chegou o dia que todos esperavam, a grande final da Libertadores, onde a equipe fez 2 a 1 sobre o Lanús conquistando o tri campeonato da América e Marcelo Grohe colocando seu nome na história do clube.
“Muitos de nós saímos de lugares humildes para chegarmos aqui Campeões da América”, disse Grohe após o título.
Grohe que ao final da partida saiu correndo em direção a torcida tricolor, ajoelhou-se e chorou, o garoto que era apenas um torcedor, se tornou um ídolo, Campeão da América, eleito o melhor goleiro da Copa Libertadores, o menino humilde de Campo Bom que escreveu seu nome na história do Grêmio. O arqueiro tem 30 anos, está desde os 13 no clube e tem contrato até 2020 com uma multa rescisória de 50 milhões de euros.
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