Entrevista com o goleiro Bruno Grassi, do Grêmio!

    Bruno Medeiros Grassi, nasceu em Tubarão/SC no dia 5 de março de 1987 (28 anos), nosso entrevistado tem passagens por Marítimo e Tourizense (ambos de Portugal), Concórdia-SC, Ypiranga, São Paulo, Passo Fundo e Cruzeiro (todos do RS), Araripina-PE, Mogi Mirim e Águia de Marabá, atualmente está no Grêmio. Atleta que é conhecido e reconhecido pelas suas excelentes defesas na meta tricolor.

 

  • Qual a sua sensação de atuar por um clube de tão grande tradição, como o Grêmio? Poderia nos falar sobre a estrutura e torcida do clube?

“Ah, a sensação é a melhor possível, porque é um clube grande, uma torcida maravilhosa, é um momento de muita alegria e foi pra mim quando vesti pela primeira vez a camisa do Grêmio, eu espero sempre dar alegrias à torcida, fiquei muito feliz, a estrutura do clube é espetacular, o clube da todas as condições, e é um clube especial na minha vida e na minha carreira”.

 

  • Teve uma passagem pelo futebol português (Marítimo e Tourizense), comente a sua passagem e estruturas destes clubes, além de falar sobre diferenças entre o futebol brasileiro e português.

“Bom, o futebol português é um futebol mais rápido, a questão é que segue a linha do futebol europeu, até porque é um país na Europa, então a diferença é essa, mas o Brasil ta se modernizando, e hoje a gente vê o time do Grêmio jogando de uma forma europeia, toques rápidos e projeções. E a questão das estruturas, o Marítimo é um clube ótimo de Portugal, mas não compara com a estrutura e com a grandeza do Grêmio, mas foi uma experiência muito boa, eu tinha 20 anos e para mim foi muito bom”.

 

  • Depois da sua passagem por Portugal, atuou por clubes de menor expressão no país (Concórdia, Ypiranga-RS, São Paulo-RS, Araripina-PE, Mogi Mirim, Passo Fundo e Águia de Marabá), diga-nos sobre as experiências e o aprendizado nestes clubes.

“É, esses clubes, depois que eu passei foram clubes que me acolheram muito bem, mas tem uma diferença, tem uma grande diferença entre os clubes maiores e menores, então tem que ter paciência, mas o objetivo é sempre chegar a um clube grande novamente, e com muito empenho, graças a Deus foi o que aconteceu, então valeu a pena”.

 

  • Nesse ano, jogou pelo Cruzeiro-RS, tendo um grande destaque no campeonato gaúcho, sendo considerado o melhor goleiro da competição, como recebeu esta notícia, juntamente com a proposta do Grêmio?

“Esse ano foi um trabalho muito bem feito, junto com todos os profissionais dentro do Cruzeiro, não foi fácil, o Cruzeiro me deu todas as ferramentas para que eu pudesse fazer um ótimo campeonato, mas a gente sabe que o jogador sai de um equipe menor para ir pra uma equipe grande como o Grêmio, não é uma coisa que acontece todo dia, então eu agradeço a Deus, porque eu sei que fui abençoado, através do meu trabalho, do meu empenho, da minha dedicação e em hoje poder vestir a camisa do Grêmio, fiquei muito em saber que fui o melhor goleiro do campeonato gaúcho e uma das contratações do Grêmio pro Brasileiro, para mim foi maravilhoso, um momento especial na minha vida”.

 

  • O goleiro é o primeiro a chegar e o último a sair do treino, além de quando erra é muito cobrado pela torcida, porém quando faz defesas espetaculares é aclamado pelos mesmos. O que você tem a aconselhar para a nova geração de goleiros que está se formando no país?

“É, o futebol hoje ta muito difícil, as oportunidades são poucas, então essa questão do goleiro, a cobrança, realmente é dessa forma, tem que trabalhar bastante, estar focado, concentrado. O que eu poderia dizer é que, aproveitem as oportunidades, trabalhem, enquanto estão nas categorias de base, porque o futebol da muito difícil e tem muita gente boa pra pouca oportunidade”.