Cajú deixa o Imperatriz após liminar judicial
A saída do meia Gabriel Cajú, do Imperatriz, foi confirmada na tarde desta sexta-feira pelo empresário do atleta, Gilson Tussi. Mas o desligamento de Cajú só foi possível por causa de uma liminar judicial que suspendeu o contrato do meia com o clube três anos antes do fim (2023). A Lei Pelé, no artigo 31, garante ao jogador a rescisão contratual em caso de três meses ou mais de salários atrasados. Segundo o empresário do meia, desde setembro ele não recebia os vencimentos. Cajú faturava R$ 1.000 mensais para ser o camisa 10 do Cavalo de Aço, informou Tussi.
“Não sei se eles fazem isso com todos, mas não é só neste ano que ele tem salários atrasados. Eles estão acostumados a amarrar o atleta por dois, três anos de contrato, como fizeram com o Gabriel, mas pagar somente quando está tendo jogos. Então eles acham que o atleta tem que estar amarrado no clube, mas se o atleta estiver em casa ele não tem necessidade de salário. Isso é coisa de amador”
Outras propostas
Tussi também contou que ainda durante a disputa da Série C, o Paraná Clube sondou Cajú. “Eu estive aí, cheguei a falar até com o Rodrigo (diretor de futebol). A gente tentou fazer uma negociação com ele, era coisa muito simples depois do jogo do Juventude, ele embarcar diretamente pra Curitiba e terminar a Série B do Brasileiro com opção de compras, com opções que futuramente poderiam ajudar o Imperatriz, porém eu não tive retorno do Rodrigo”.
Outro clube que também sondou o meia foi o Bahia, que disputa a série A, mas mais uma vez o atleta não foi liberado.