Luana Spindler tem 28 anos e é jogadora do Internacional. Atua como atacante e já teve passagem por Hangzhou Greentown (China), UDG Tenerife (Espanha), Incheon Hyundai (Coréia do Sul), 3B da Amazônia e Atlético-MG, entre outros clubes
1- Como começou a tua história com o futebol? E de onde veio o desejo de jogar profissionalmente?
R: Sempre que recordo minha infância, lembro de jogar bola com os moleques na rua, jogar bola era o que eu mais gostava de fazer. Eu não me via fazendo outra coisa a não ser jogar, então sempre quis que isso se tornasse minha profissão.
2- Como foi a sua experiência jogando fora do Brasil? Como a passagem pelos outros países contribuiu para a tua formação como atleta?
R: Tive muitas dificuldades fora do Brasil no início da minha carreira, tanto com o idioma, quanto com a alimentação, foi difícil me adaptar. Mas também tive experiências boas, que deixaram marcas eternas em mim. Depois que sai do Brasil minha visibilidade aumentou, as responsabilidades também, passei a me dedicar mais e treinar mais, para tentar a cada dia ser melhor.
3- Qual foi o momento mais marcante durante a tua trajetória no futebol?
R: A final do Gre-Nal no ano passado! Foi uma sensação indescritível.
4- Como está sendo a sua trajetória vestindo a camisa colorada? Tem algum sonho vestindo a camisa do Inter?
R: Está sendo uma sensação única, poder representar um time tão grande, e bem estruturado como o Inter. Tenho o sonho de conquistar o campeonato brasileiro.
5- Na conquista do Gauchão de 2019, as Gurias Coloradas tiveram uma campanha impecável e definiram o título em um clássico Grenal. Como foi trajetória até a final? E o que significou o título para o ti e para o grupo ?
R: A trajetória foi de muito treino, muito suor derramado e muito foco no objetivo final. O título como disse anteriormente, marcou muito minha carreira, porque a sensação de dever cumprido é sensacional. O grupo permaneceu unido durante toda a trajetória até a final. O resultado foi consequência de muitos treinos, e a vitória veio para selar nosso trabalho com chave de ouro.
6- Tens alguma inspiração no mundo do futebol? E quem são as tuas referências na tua posição? E por fim, quais são os teus objetivos na carreira a curto e a longo prazo?
R: No masculino, Ronaldinho Gaúcho e no feminino, Cristiane. A curto prazo, ganhar um título de expressão com o Internacional, e a longo prazo, que o futebol feminino ganhe a valorização e o reconhecimento de todos.
7- Em relação ao apoio ao futebol feminino, na visão da atleta, acreditas que já houve mudança desde que começaste a carreira? E o que ainda precisa ser feito para o esporte ser mais valorizado pelo público?
R: Teve grandes mudanças em todos os aspectos, o Inter é um dos clubes que me proporcionou uma infraestrutura incomparável. Os clubes ainda tem muito o que melhorar, infelizmente foi preciso obrigar os clubes a terem futebol feminino pela CBF, pois isso poderia ter sido de livre e espontânea vontade a valorização dos clubes. Mas, que bom que aconteceu mesmo dessa forma, porque assim muitas meninas tiveram oportunidades em estar jogando em condições melhores.
8- Esse ano é um ano totalmente atípico em decorrência da pandemia da Covid-19. Como seguiu a preparação do grupo em função da paralisação do futebol?
R: Mantivemos os treinos todos os dias no mesmo horário, dentro de casa, por vídeo chamada, com todo o time e toda a equipe de profissionais, sempre tivemos todo o apoio e suporte do clube, não deixando que a pandemia nos abalasse.
9- Quer deixar uma mensagem para torcida colorada e para os amantes de futebol feminino?
R: Que acompanhem o campeonato brasileiro, isso ajuda muito no crescimento da modalidade! E quando tudo isso acabar compareçam ao estádio pra nos apoiar e torcerem pelas gurias coloradas.
Créditos das fotos: Mari Capra/Internacional.
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