Rafa
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Entrevista com Rafa Travalão, atacante do Internacional

Rafaela de Miranda Travalão, tem 32 anos e é reforço colorado para esta temporada.

1- Para torcida colorada conhecer um pouco mais sobre a Rafa, conte como surgiu o futebol na sua vida? Comente um pouco sobre a sua carreira.

R: Futebol sempre esteve presente desde criança. Meu pai chegou a jogar profissionalmente na Ponte Preta e em dois clubes,  Noroeste e Bandeirantes do interior de São Paulo. Com 7 anos, eu comecei a treinar na escolinha no meio dos meninos e depois aos 14, eu fui para o time do Marília, interior de São Paulo, onde eu já pude começar a jogar. Nunca joguei na base, era sempre o time profissional. Lá eu disputei o meu primeiro campeonato paulista naquele ano de 2004. Em 2006, fui para o Botucatu,  time conhecido no cenário nacional, onde eu pude ganhar três Campeonatos Paulistas; fiquei lá tá 2009. Em 2010, quando o Foz Cataratas iniciou o projeto, eu estive nesse primeiro ano em Foz do Iguaçu. 

Depois em 2011, tive uma passagem pelo Santos, onde fui campeã paulista também. Em 2012/13, eu fiquei no XV de Piracicaba. Em 2014, eu cheguei na Ferroviária, onde  ganhei dois títulos importantes: o Brasileiro e a Copa do Brasil. No ano de 2015, me transferi para Boston para jogar a liga profissional Americana e na temporada de 2016 eu pude atuar na Áustria.  Ainda em 2015, participei da Copa do Mundo pelo Brasil e eu também estava na lista final do Panamericano, mas como não era data FIFA o Boston não conseguiu a liberação e não pude ir ao Pan de 2015.

Em 2017, eu retorno a Ferroviária e fico até 2019. Antes de ir embora para os Emirados, na Ferroviária eu fiquei até a semifinal do Campeonato Brasileiro,  só não disputei semi e a final, quando a Ferroviária foi campeã. Depois fui para o futebol árabe, no final do ano passado até o começo desse ano. E agora vim para cá, para o Internacional.

2- Qual foi o momento mais marcante durante a tua trajetória no futebol?

R: O momento mais marcante da minha trajetória foi com certeza ter participado de uma Copa do Mundo. Acho que é o sonho e a meta de qualquer atleta do futebol feminino, então com certeza conseguir participar da Copa do Mundo em 2015 foi muito marcante pra mim

3- Em 2014, foi campeã da Copa do Brasil e do Brasileiro com Ferroviária. Como pode avaliar a conquista desses títulos para sua carreira? E como a tua experiência pode contribuir para equipe das Gurias Coloradas que estão em busca do título brasileiro?

R: Em 2014 foi um ano bem especial na Ferroviária, onde eu pude ter esses dois títulos bem importantes. São títulos que me deram um currículo e uma visibilidade para que eu conseguisse em 2015 disputar a liga profissional americana. Então, isso contribuiu demais para a minha carreira. Dois Campeonatos Brasileiros, duas Copa do Brasil e esses outros títulos importantes que pude ter na minha carreira trazem uma bagagem importante. Pretendo conseguir passar isso para as gurias e contribuir para que a gente consiga chegar no título do Brasileirão, que seria inédito pro Internacional.

4- Disputou duas Copas do Mundo pela seleção sub-18, em 2008, e pela principal, em 2015. Qual é o sentimento e a responsabilidade de vestir a amarelinha?

R: O sentimento de disputar duas Copas do Mundo é uma responsabilidade enorme. Um sentimento de orgulho também, a gente batalha nossa carreira toda em busca disso. Então eu acho que é orgulho e responsabilidade de saber que você está representando a tua nação. Tive a oportunidade de na principal atuar em dois jogos na Copa do Mundo, o que eu acho que é inexplicável a sensação de conseguir esse feito.

5- Como foi tua chegada em Porto Alegre? Quais são as expectativas vestindo a camisa do Inter?