O conhecido JEC, após conquistar a Série B de 2014, amarga o seu terceiro rebaixamento, de um sonho da Série A para a indefinição de uma Série D
O planejamento em 2015 era se manter na primeira divisão, sabiam que era difícil, mas após 69 jogadores e três técnicos (Hemerson Maria, Adílson Batista e PC Gusmão), além do auxiliar-técnico Ramon Menezes (que foi utilizado como treinador no ano seguinte), a equipe catarinense foi rebaixada com 31 pontos em último lugar (Goiás ficou em penúltimo com 38 pontos). Para não dizer que foi tudo ruim, o Joinville disputou a Sul-Americana (sendo eliminado pelo Atlético Paranaense) e ficou em segundo lugar no Catarinense, além de triunfos contra o Cruzeiro e Fluminense (dentro de casa) e nos clássicos contra o Figueirense. Na Copa do Brasil parou na primeira fase.
No ano seguinte, a torcida esperava ao menos permanecer na segundona, porém a expectativa era de um acesso novamente. No entanto, os mesmos erros permaneceram, uma equipe não pode ter 66 atletas em um ano, além de cinco treinadores (Lisca e Fabinho Santos entram na lista). Nesse ano, ficou em segundo lugar no Catarinense e esteve na segunda fase da Copa do Brasil, existiu até uma grande reviravolta e o clube esteve perto de escapar, mas o primeiro turno foi primordial para o descenso. A equipe teve 40 pontos e o 17º lugar, o JEC venceu nas últimas duas rodadas, o Oeste e o Vila Nova, além de ganhar suas duas partidas contra o Sampaio Corrêa.
Em 2017, o sentimento era de agora vai e de repetição de 2011 (onde foi campeão da Série C), todavia a repetição de um padrão persistiu, foram 63 jogadores e dois treinadores (Pingo também foi utilizado). A quarta fase da Copa do Brasil parecia o motivo de confiança, porém o fato de eliminar o Comercial-MS, São Raimundo-PA e Gurupi-TO era somente um prenúncio de uma disputa na Série D. O clube foi terceiro colocado no estadual e na Copa Santa Catarina e parou na primeira fase da Primeira Liga e da Série C. A equipe teve até chances de passar ao mata-mata, porém mesmo com o 8 a 1 no Mogi Mirim (já rebaixado) permaneceu no quinto lugar.
Já sem muito recurso, pelo gasto excessivo da desorganização nos últimos anos, a equipe possuiu 44 atletas e quatro treinadores (contando com o atual Paulinho Maradona). Contudo, tinha muitos medalhões como o zagueiro Emerson, o lateral-direito Jonas, o volante Pierre e o meia Davi que pouco produziram e foram embora antes do fim trágico ontem com a derrota para o Tupi por 2 a 0. Os especialistas colocavam o time como um dos favoritos ao acesso, mas o último lugar é o cenário que aparece. As vitórias contra Ypiranga-RS, Volta Redonda e Tombense são as únicas recordações positivas desta passagem.
O que podemos dizer é, o espírito lutador das equipes que conquistaram a Série B em 2014 e da Série C em 2011 devem reaparecer nesse time formulado em 2019. O investimento na base e em atletas da região que querem uma oportunidade de aparecer numa vitrine importante como o Joinville é o que deve ser posto em prática. A iminente saída de Rafael Grampola é algo difícil de ser reparado, pois era um dos poucos que fazia a diferença em campo, a Série D não é uma competição fácil e precisa de mais para não depender de um acesso na justiça, como foi feito em 2009 perante o América, do Amazonas.
Foto de capa: Salmo Duarte/A Notícia.
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