“La Bombonera es como el jardín de mi casa, no puedo jugar en otro lado”
“Mi manera de jugar no cambió. Trato de ser igual siempre. Jugar al fútbol me hace feliz”
Juan Román Riquelme iniciou sua carreira no Argentino Juniors, mas desde criança sempre teve o sonho de disputar uma partida pelo Boca Juniors em plena La Bombonera. Seu sonho virou realidade em 1996, quando passou em um teste e logo fez sua estreia em casa, no dia 11 de Novembro de 1996 com apenas 18 anos. Mal sabia ele que nessa data iniciaria uma relação onde ele entraria para a galeria de ídolos de La Bombonera, sendo inclusive o jogador com mais partidas disputadas no lendário estádio.
O Boca Juniors passava por um longo período sem títulos, com diversas trocas no comando técnico até a chegada Carlos Bianchi em 1998, ano em que Riquelme levantou o primeiro campeonato argentino pelo Boca, chegando ao bicampeonato em 1999. Mas o ano da glória ainda estaria por vir, em 2000. Após 6 anos fora da Copa Libertadores da América, Riquelme conduziu a equipe ao título em pleno Morumbi contra o Palmeiras, terminando ainda o ano com o título da Copa Intercontinental no Japão contra o poderoso Real Madrid.
No ano seguinte, Riquelme foi ainda mais importante para seu time amado, sendo o melhor jogador da Copa Libertadores da América ao conquistar o bicampeonato da competição em cima do Cruz Azul do México. Em 2002, após algumas desavenças com os principais lideres do Boca, Riquelme foi vendido ao Barcelona e iniciou sua trajetória sem o mesmo sucesso na Europa. Logo de cara Riquelme não convenceu o técnico Van Gaal e não conseguiu mostrar todo seu futebol e, justamente quando Ronaldinho Gaúcho chegou ao clube catalão, o argentino foi emprestado ao Villarreal. Formando uma dupla afiada com Diego Forlan, Riquelme teve uma boa trajetória no clube espanhol, conseguindo feitos como o melhor jogador estrangeiro da Espanha, levando o time a terceira colocação em 2005. Após essa bela participação, na temporada 05/06, Riquelme ainda conseguiu levar seu time as semifinais da Champions League, sendo eliminado pelo Arsenal, com Riquelme perdendo um pênalti.
Retorno ao Boca Juniors e aposentadoria
Em 2007 Riquelme teve o seu primeiro retorno ao Boca Juniors, por empréstimo junto ao Villarreal. Riquelme reestreou no último jogo da fase de classificação da Libertadores, onde o Boca precisava vencer por 4 gols de diferença o Bolivar. Resultado: goleada de 7 a 0, um baile de futebol de Riquelme em um trimestre perfeito, chegando ao terceiro título de Libertadores de sua carreira e, novamente, eleito o melhor jogador da competição.