Sócrates é considerado em diversas pesquisas, um dos maiores jogadores de futebol do Brasil. Também faz parte do rol ultra seleto de ídolos do Corinthians. Apontando em diversas pesquisas, o Dr. sempre aparece dentre os onze jogadores ideais.
Começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, com dois fatos curiosos: Sócrates era Santista até então e mal treinava, visto que dividia seu tempo de futebol com o curso de medicina. Mas seu talento era diferenciado e no ano de 1977, Sócrates levou sua equipe ao título da Taça Cidade de São Paulo (equivalente ao primeiro turno do Campeonato Paulista).
Após se destacar pela equipe do interior, já em 78 Sócrates foi contratado pelo Corinthians, atuando ao lado de Geraldão, Palhinha e Casagrande. Na década de 80, foi um dos idealizadores da famosa Democracia Corinthiana e um dos principais jogadores no bicampeonato paulista de 82/83. Já na temporada de 84 e 85, Sócrates teve passagem decepcionante pela Fiorentina da Itália. Antes de encerrar a carreira em 89, Sócrates ainda atuou pelo Flamengo, Santos e pelo Botafogo de Ribeirão Preto.
Sócrates também teve importante passagem pela seleção brasileira. Disputou a Copa do Mundo de 82, marcando gols contra a URSS e Itália. Participou também da Copa de 86, porém já fora de forma, ficou marcado pelo pênalti perdido contra a França.
Formado em Medicina, Sócrates sempre teve participação ativa na política. Em paralelo ao movimento da Democracia Corinthiana, Sócrates participou ativamente do movimento de Diretas Já. Em diversas entrevistas, Sócrates dizia ser um admirador da política cubana.
Sócrates ficou marcado pelo vício em cigarro e bebida alcoólica, o que acabou levando a morte. Em Agosto de 2011, após a primeira internação devido a hemorragia digestiva, Sócrates admitiu que sofria com problemas de alcoolismo, mas infelizmente não mudou seus hábitos. Em Setembro do mesmo ano, Sócrates voltou a ser internado pelos mesmos problemas.
Em Dezembro de 2011, Sócrates teve a terceira internação e, já com a saúde totalmente debilitada, veio a falecer às 4h30 da manhã do domingo, 04 de Dezembro de 2011. Curiosamente no mesmo dia, o Corinthians entrou em campo para sagrar-se Campeão Brasileiro em pleno Pacaembu lotado. A torcida protagonizou uma série de homenagens ao seu ídolo eterno. Acostumado a comemorar seus gols com o braço direito erguido, fechando o punho em direção ao céu, todos os jogadores do Corinthians e torcida repetiram o simbólico gesto antes da partida começar.
Vale citar também a parceria entre Sócrates e Casagrande, que no final de sua vida ficou abalada por diversos motivos. Casão ainda conseguiu reatar a amizade e se despedir do seu eterno companheiro. Histórias como essa foram contadas no livro recente que Casagrande dedicou ao eterno Magrão, Dr. ou simplesmente Sócrates.
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Por fim, o atacante elogiou a passagem de Rabello pelo Galo, destacando o profissionalismo do mesmo no clube.
