Renato Gaúcho: O conquistador nato dentro e fora de campo

Renato Portaluppi, ou simplesmente Renato Gaúcho, nasceu em Guaporé/RS no dia 9 de setembro de 1962. Atleta conhecido por sua habilidade no futebol e com as mulheres, além de muitas conquistas importantes na sua carreira

 

 

Início no Esportivo:

 

Sua carreira se iniciou na base do Esportivo, de Bento Gonçalves, na época ele trabalhava de padeiro, para sobreviver. Porém teve que escolher, seguir seu sonho ou continuar com o trabalho que lhe sustentava. Ele escolheu o futebol, para o bem dos admiradores do esporte de excelência. Depois de muita destaque na equipe interiorana, recebeu o contato do Grêmio, no período gerido por Valdir Espinosa (auxiliar-técnico) e Paulo Pelaipe (dirigente). O presidente do Esportivo negociou de forma ardilosa, queria ter o retorno imediato na venda do atleta. Então José Carlos Russowky (dirigente da base), colocou seu talão de cheque a disposição. Negociação feita e muitas alegrias vindouras a torcida tricolor.

 

 

Grêmio:

 

A projeção do atleta, foi rápida e meteórica, aos 21 anos, fez dois gols na conquista do mundial gremista contra o Hamburgo, em 1983, recebendo um carro da Toyota, patrocinadora da competição. Além de participar na conquista da Libertadores do mesmo ano. Década de ouro para a vasta história do clube, mesmo mais de 30 anos depois, as conquistas ainda são relembradas, como forma de eternizar uma equipe maravilhosa tanto tecnicamente, como taticamente. Outro triunfo muito aclamado é o bi-campeonato do estadual em 1985 e 1986, domínio perante seu rival. Teve uma vinda de 3 meses em 1991.

 

Em 2010, regressou como técnico, saiu da zona de rebaixamento para o quarto lugar do Brasileiro, vaga na Libertadores. No ano seguinte, não teve êxito e pediu demissão, após começo ruim no Brasileiro. Em 2013, a sua última ida ao clube, após dois anos de descanso, chegou ao vice-campeonato nacional, mas de forma curiosa não teve seu contrato renovado.

 

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Foto: Grêmio FBPA.

 

 

Seleção Brasileira:

 

A relevância de seu desempenho no Grêmio lhe levou a seleção nacional. As eliminatórias da Copa do Mundo de 1986, se destacou, a sua vaga na Copa estava garantida. No entanto, foi cortado por indisciplina por Telê Santana e não fez parte do elenco que ficou nas quartas no México, após derrota nas penalidades pela França. Foi campeão da Copa América em 1989, era banco no campeonato. Em 1990, na Itália, disputou sua única Copa do Mundo, foi reserva de Careca e Müller, ambos em melhor fase, ele até tentou reverter o placar adverso contra a Argentina nas oitavas, entretanto foi sem sucesso.