A Final del Mundo que terminou em Madrid
River Plate e Flamengo decidirão a Libertadores da América no próximo dia 23, em Lima. Uma final histórica, a primeira vez com jogo único nesses 60 anos da maior competição de nosso continente. Como forma de entrar no clima, fizemos uma série de matérias especiais relatando as finais dos times envolvidos. O confronto de hoje aconteceu há menos de um ano e ficou para a história como o maior Superclássico da América do Sul.
O objetivo é a de contar em forma de crônica a história do confronto final dessas Copas que esses dois clubes foram finalistas. Isso com todo o amor e a valorização que nossa Libertadores merece e nem sempre recebe. Leia agora sobre a interminável final del mundo, que acabou em Madrid, no Santiago Bernabéu.
A mais pesada das Copas
A Conmebol Libertadores de 2018 foi uma das Copas mais intensas e talvez a mais pesada nesses 60 anos da maior competição do nosso continente. A camisa pesou muito e tivemos pela primeira vez, um Superclássico Argentino na decisão. Não foi como sonhado pelos hinchas de toda a América. Aliás, a decisão nem foi na América. A Copa LIBERTADORES DA AMÉRICA terminou em Madrid, na Espanha. Mas antes de contar a final em si, vamos para o caminho dos Millonarios ao tetra.
O time de Marcelo Galhardo que tinha Franco Armani; Gonzalo Montiel, Martínez Quarta, Jonatas Maidana, Javier Pinola e Milton Casco; Exequiel Palacios, Enzo Peréz; Gonzalo Martínez, Rafael Borré e Lucas Pratto; jogou como se deve jogar um mata-mata. Eficiente e intenso quando necessário, o time do Monumental foi ao topo.
A campanha da fase de grupos foi sem sustos. O time venceu três vezes e empatou outras três. E por ironia do destino, a única equipe que eles não venceram é o rival da próxima final, o Flamengo. Nas oitavas, bateu o Racing com um 3 a 0. Depois, eliminou o outro de Avellaneda, Independiente e pegou o Grêmio na semifinal. Em um dos jogos mais loucos daquela edição, os Millonarios avançaram. A ida foi 1 a 0 para os gremistas, mas na volta, virada épica dentro da Arena e vaga carimbada.
Chegamos na final. O Boca Juniors foi a pior equipe na primeira fase. Mas na Libertadores, nada disso faz sentido no mata-mata. Os xeneizes eliminaram o Libertad, Cruzeiro e Palmeiras. Com isso, o jogo de ida foi na Bombonera e a volta seria (mas não foi) no Monumental.