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O lateral-esquerdo Neuton, do Londrina concede entrevista ao site MF

Neuton Sérgio Piccoli nasceu no dia 14 de março de 1990 na cidade de Erechim-RS. Passou pela base do Ypiranga-RG e foi revelado para o futebol no Grêmio, passou ainda por Udinese da Itália, Watford-ING, Chapecoense, Granada e Albacete, ambos da Espanha, Doxa do Chipre, Juventude e Novo Hamburgo. Atualmente está no Londrina-PR.

Foto: Londrina EC.

Qual seu maior ídolo?

R: Esportivamente Ayrton Senna.

Um sonho?

R: Ser pai.

Um arrependimento?

R: Poderia dizer que algumas escolhas erradas,   mas daí isso não formaria a pessoa que sou hoje.

Um momento?

R: Meu primeiro campeonato escolar, campeão e com meu pai na arquibancada.

Um hobbie?

R: Passar o máximo de tempo com amigos e familiares.

Uma frase?

R: “No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”.

Um esporte além do futebol?

R: Basquete.

Foto: Londrina EC.

1- Quais são as suas características técnicas? Você é aquele lateral mais marcador ou gosta mais de atacar?

R: Tenho como característica a versatilidade, consigo tanto ser um lateral defensivo como tenho qualidade pra me tornar ofensivo, posso jogar como zagueiro e ala desta forma.

 

2- Como foi sua experiência no exterior, tanto de vida como esportiva?

R: Esportivamente eu aprendi muito sobre leitura e disciplina tática, como é importante tu obedecer uma determinada função e o quanto o coletivo funcionando de forma alinhada pode agregar muito dentro de campo para um resultado positivo. Quanto a experiência de vida, resumiria a maturidade,  processo de se readaptar a um país, um idioma diferente ou até mesmo uma cultura diferente, te faz crescer.

 

3- Você já atuou junto ou já enfrentou algum jogador do atual elenco do Londrina? Por qual equipe e ano você considera ter realizado o melhor trabalho?

R: Nos enfrentamos no ano passado quando estava no juventude, e quando ao melhor trabalho, procuro sempre dar o melhor de mim , e busco diariamente uma melhora particular, acredito que em todos os clubes sempre fiz bons trabalhos, mas resultados sempre são consequências coletivas.

4- Você jogou na Chapecoense em 2014, como foi receber a notícia da tragédia de avião? Você conhecia alguém?

R: Choque, tristeza! Lembro de tudo como se fosse ontem. Conhecia praticamente todo grupo, e tive oportunidade de compartilhar momentos bons com eles. Ficaram sempre na minha lembrança.

 

5- Qual sua expectativa para a Série B? O técnico Roberto Fonseca recentemente pediu desligamento do time, isso pode influenciar negativamente o elenco?

R: A expectativa é a melhor, o Londrina nos proporciona uma estrutura fantástica de trabalho, o grupo e muito qualificado. Quanto a saída do Roberto, todos foram pegos de surpresa, mas o futebol brasileiro tem transformado isso rotineiro nos últimos anos, então todos já sabem administrar essa situação pois tem sido cada vez mais comum no futebol brasileiro a mudança de comando.

 

6- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Agradecer a oportunidade e parabenizar o trabalho, muitas vezes a gente não tem oportunidade de mostrar que por trás do atleta existe um ser humano que está sujeito a errar.

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