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Entrevista com o goleiro Rafael Roballo, do Luverdense

Rafael Roballo Maciel nasceu no dia 11 de fevereiro de 1990 na cidade de Curitiba. Fostes revelado no Athletico Paranaense e passou por ABC, Joinville e Confiança. Conhecido e reconhecido pela segurança nas defesas e espírito de liderança

 

Um hobby: Leitura.

Filme favorito: Poderoso chefão.

Uma música favorita: Quão Grande és meu Deus.

Jogo mais marcante da carreira: Vários ficam marcados na memória. Mas minha estréia em uma competição nacional foi o um deles. ABC x Goiás (Copa do Brasil em 2013)

Uma qualidade sua: Profissionalismo.

Um defeito seu: Exigente.

Um orgulho: Esposa e filho.

Uma inspiração: Objetivos.

Um lugar que deseja conhecer: Israel.

Um ídolo no futebol: Marcão.

 

1- Fostes revelado no Clube Athlético Paranaense. Primeiramente como analisas essas mudanças de escudo e de nome da equipe? Como descreveria a sua formação pela equipe? Por quais motivos não chegou a ser aproveitado no profissional? O Furacão pode se dizer exemplo em termos de gestão para os clubes médios? Eles irão chegar longe na Libertadores? Por quais fatos você tem três passagens pelo Rio Preto-SP? O time apresenta condições de chegar à Série A1 por exemplo?

R: Fui formado no Athlético Paranaense, dos 13 aos 19 anos. Referência para todos em quesito de organização, estrutura e visão. Só tenho a agradecer a eles pois se me tornei atleta profissional foi uma grande parcela por ter estado no local. Essas mudanças de escudo e nome e válido, não mudando a essência da equipe. Tenho três passagens pelo Rio Preto EC e um grande carinho por eles, pois foi a equipe e a cidade aonde me deu a oportunidade de conhecer minha esposa e aonde hoje eu firmei residência.

 

2- Passou por Joinville, Santacruzense-SP, Mirassol, ABC, América de Natal e Duque de Caxias. Como descreveria as equipes em nível de estrutura e torcida? Como o fato de ter saído de um rival potiguar e ter ido para o outro lado? Existe alguma diferença latente entre o modo de jogar em Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro? Qual o principal momento que poderia destacar nas equipes?

R: Joinville, ABC e Mirassol são conhecidos pela suas estruturas de trabalho e comigo não foi diferente. Tempo que estive nesses clubes foi-me oferecido sempre a melhor estrutura para o trabalho. Claro que equipes como ABC e América RN são reconhecidas também por suas torcidas. Na época quando troquei o ABC pelo América não foi tão simples a mudança, pois tinha passado 2 anos completos pelo ABC. Cada região do país tem sua peculiaridade em relação ao estilo e modelos de jogo. Nordeste com um estilo mais rápido, sul com um estilo de força física. Sudeste se destaca pela nível de aplicação tática. Cada equipe que passei teve momentos bons e outros não tão bons. Mas destaco minha passagem no ABC pois cresci muito lá. Minha passagem pelo Rio Grande do Sul, aonde tive grandes momentos de visibilidade e em São Paulo no Taubaté e Rio Preto.

 
Foto: São Paulo-RS.
 

3- Atuou por Atlético Goianiense, Glória-RS, Novo Hamburgo, Esteghlal Khuzestan (Irã), São Paulo-RS, Ypiranga de Erechim, Confiança e Taubaté-SP. Como descreveria a sua única passagem pelo futebol asiático? A cultura dificultou de alguma maneira a sua adaptação? Chegou a ter uma sequência de titular no Taubaté entre um ano e outro, foi importante para você isso em termos de confiança? Se pudesse escolher algum time para retornar, escolheria qual e o motivo disso?

R: Tive uma experiência gratificante no Oriente Médio, passei 4 meses no Irã disputando a Liga e a Copa Nacional. Acabei tendo que abortar o projeto, pois o clube não estava cumprindo com o que tínhamos acordado. O país passa por uma crise financeira e está refletindo no futebol. Mas avalio esse período como de grande aprendizado. Ao final da Série A2 do Paulistão eu completei 35 partidas consecutivas pelo EC Taubate. Concerteza isso influencia muito na questão de confiança do atleta, pois goleiro quanto mais jogos, o ritmo e a confiança aumenta. De todos clubes que passei voltaria a alguns sem dúvida. Principalmente os times que atuei em São Paulo e os que atuei no Rio Grande do Sul. Em todos eles fui bem tratado e feliz.

 

4- Atualmente está no Luverdense. Acompanhou de alguma maneira o trabalho de Júnior Rocha? Ele te indicou para ser uma das contratações do clube? Como analisas o atual elenco da equipe? Acreditas em acesso esse ano? Qual foi a sua primeira impressão do Luverdense? Está em seu 17º time na sua carreira (contando com a base), ainda falta algo para você realizar na carreira?

R: Estou muito feliz e motivado com esse desafio aqui na Luverdense, admirava muito o trabalho do professor Júnior Rocha e só tenho constatado isso pessoalmente. Temos uma equipe forte com um conjunto que funciona muito bem. O que nos deixa esperançosos com conquistas para esse ano.

 
Foto: Glória-RS.
 

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Grande abraço a todos e foi uma honra conversar com o pessoal do Mercado do Futebol, site que acompanha o futebol ao todo!