A equipe de Fábio Carille entrou pressionada para o confronto contra o Botafogo, pois Palmeiras e Santos venceram seus respectivos jogos e diminuíram a distância para o líder em 6 pontos. No Engenhão, o Botafogo foi mais eficiente, e se aproveitou da bola parada para vencer a partida dentro de casa.
Sobre a partida
Escalações:
Corinthians: Cássio; Fágner, Balbuena, Pedro Henrique, Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Marquinhos Gabriel e Jô.
Destaque para a ausência do paraguaio Romero que cedeu o seu lugar para Marquinhos Gabriel, o jogador vinha pedindo passagem há algum tempo na equipe titular.
Botafogo: Gatito; Arnaldo, Carli, Igor Rabello, Victor Luiz; Rodrigo Lindoso, João Paulo, Bruno Silva, Marcos Vinícius, Pimpão e Brenner.
Na primeira etapa, o Botafogo começou com mais posse de bola, e por estar jogando dentro de casa, tomava mais iniciativa. Mas aos 15 minutos, foi o Corinthians que assustou pela primeira vez com Marquinhos Gabriel em belo chute de fora da área que explodiu no travessão de Gatito Fernandez. Estratégia – chutes de longe – adotada pelos dois times na primeira etapa, muito por conta do gramado molhado, o que tornou uma arama perigosa para os goleiros na partida. No entanto, a precisão das duas equipes nos disparos de longe não eram eficientes. O final do primeiro tempo foi mais animado, com as duas equipes se expondo mais em busca do gol. Contudo, faltou capricho para os dois lados e o resultado não saiu do zero no primeiro tempo. Na segunda etapa, Fábio Carille substituiu o Jadson pela sétima vez na temporada, e pela terceira vez no intervalo. O meia fez um primeiro tempo muito abaixo, e errando muitos passes novamente. Romero entrou no lugar do camisa 10. Aos 5 minutos de jogo, o goleiro do Botafogo errou na saída de bola com os pés, mas a equipe corintiana não soube aproveitar o deslize com Rodriguinho, no contra-ataque, a equipe cedeu escanteio para o Botafogo, e foi justamente na bola parada que a equipe carioca abriu o placar com o centroavante Brenner. Após o gol, o Botafogo atuava fechado e com a perspectiva de explorar os contra-ataques quando tivesse oportunidade, da maneira que a equipe de Jair Ventura gosta de jogar. Mas aos 15 minutos, Maycon tocou para Guilherme Arana, o lateral esquerdo serviu Jô, sozinho, dentro da área com espaço para finalizar no canto esquerdo do goleiro paraguaio e empatar a partida. Com o empate do Corinthians, Jair Ventura promoveu duas alterações importantes no seu setor ofensivo: Pimpão por Guilherme e Marcos Vinícius por Léo Valência. O treinador não estava satisfeito com a produção ofensiva da equipe. Não estava satisfeito até os 30 minutos, quando, através de outro escanteio, Igor Rabello venceu Balbuena pelo alto e recolocava o time da casa na frente do placar. Novamente atrás no placar, o treinador corintiano promoveu suas duas últimas alterações com Clayson e Kazim. A primeira aos 32 minutos, logo após o gol sofrido, no lugar do volante Gabriel, deixando a equipe mais ofensiva. E a terceira e última alteração foi nos minutos finais, aos 43. Marquinhos Gabriel deu lugar a Kazim. O time não produziu para chegar ao gol de empate, e no primeiro tempo, Maycon abusava nos erros de passes, Rodriguinho participava pouco do jogo coletivo, Arana e Fágner em mais uma partida bem apagada. Mais um jogo no qual o conjunto do Corinthians não apareceu. Mesmo assim, Jô sofreu um pênalti claro cometido por Igor Rabello no minuto final da partida que poderia evitar a derrota corintiana. Se o juiz tivesse marcado.
Próxima rodada.
O líder do campeonato enfrenta a Ponte Preta, em Campinas. Sem dúvida alguma, vai ser um jogo grande para as duas equipes, a Ponte Preta precisa vencer, pois se encontra em posição desesperadora no campeonato, em 17º lugar, com 28 pontos. Já o Corinthians entrará pressionado, na véspera do grande clássico e confronto direto contra o embalado Palmeiras.
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