Corinthians joga para o gasto e vence o Audax por 1 a 0

Corinthians mostra evolução técnica, aproveita erros defensivos do adversário e administra o jogo

O Corinthians visitou o Audax Osasco com a mesma escalação da primeira rodada, com Marlone e o reforço Willians no banco. Tite aproveitou da tática suicida do técnico Fernando Diniz, onde sua equipe é obrigada a sair jogando apenas com toques no chão, sem chutão, e encurralou o adversário praticamente dentro da sua área.

Em poucos minutos o Corinthians perdeu diversos gols com Danilo, Romero e Elias. Até Rodriguinho fazer bela jogada e dar uma linda assistência para o lateral Uendel, invadir a área e fazer o gol da vitória. Após o gol, o Corinthians baixou a guarda, voltou ao posicionamento habitual e apenas administrou a partida.

Nas duas partidas o meia Rodriguinho, apesar de ter perdido um pênalti na primeira rodada, vem se destacando com assistências, bons passes e chutes de longe. O paraguaio Romero que está jogando pela ponta direita tem se esforçado bastante, mas ainda é muito pouco para merecer a titularidade na sequência da temporada. Na outra ponta, o atacante Lucca é o que mais destoa da equipe, visivelmente fora de jogo, o atacante não consegue dar sequência em nenhuma jogada e deve perder seu posto de titular em breve.

Outra grata surpresa é o zagueiro Yago, prontamente elogiado pelo técnico Tite após a partida. Com muita humildade, o zagueiro vem evoluindo bastante, fazendo partidas seguras. O volante Willians entrou no finalzinho da partida, não sendo possível avaliá-lo.

Tite também elogiou a estreia de Guilherme, que entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo. Apesar do meia ter entrado na vaga do falso 9 Danilo, ele abriu espaços na defesa adversária flutuando pelo meio, deu mais agilidade ao ataque e fez a bola chegar para concluírem em gol. Mas seguindo a filosofia do técnico Tite, ainda é cedo para colocar todos os reforços de uma vez, ainda mais com os bons resultados do início da temporada. O único problema, visto até o momento, em colocar os jogadores no final da partida (como o caso de Marlone) é que eles entram em um estágio onde o jogo já está resolvido ou se encaminhando para o final, então os jogadores já baixaram toda intensidade do começo. Seria interessante realizar uma avaliação desde o início da partida, mas certamente virá com o tempo. O que importa é que o time está no caminho certo, mais uma vez fruto do ótimo trabalho feito por Tite e toda comissão técnica.