Corinthians enfrentou o Atlético-MG no Mineirão com o peso da estreia de Cristóvão Borges. Sua missão nada mais será do que substituir o treinador mais vitorioso da história do clube, Tite. E para começar, como tudo no Corinthians não é fácil, diversos desfalques para montar sua primeira escalação. O Corinthians foi a campo com: Cassio; Fagner, Pedro Henrique, Vilson e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Giovanni Augusto, Marquinhos Gabriel e Guilherme; Romero.
Os minutos inicias foram amplamente dominados pelo Galo, porém sem oferecer um perigo claro de gol. O Corinthians começou respeitando demais o adversário, demorando e sem opções para fazer a transição da defesa para o ataque. Após os 30 minutos, o Corinthians conseguiu manter a posse de bola e chegou a criar algumas jogadas ofensivas, sempre aproveitando da rápida movimentação dos pontas, mas esbarrava sempre na falta de um atacante de qualidade.
Ainda no primeiro tempo, o juiz deixou de marcar um pênalti para o Galo e um pênalti para o Corinthians, na realidade, na mesma jogada tiveram dois lances claros de falta dentro da área, ignorados pelo árbitro. Já na segunda etapa, o jogo manteve a mesma tendência, com o Corinthians especulando algum ataque, mas esbarrando sempre na baixa qualidade técnica de Romero. Até que Marcos Rocha recebe claramente impedido, cruza para Fred abrir o gol.
O gol desestabilizou a equipe e logo na sequencia, o jovem zagueiro Pedro Henrique atrasou uma bola curta para Cássio, que saiu muito mal do gol, deixando para Cazares o trabalho de apenas completar para o gol. Detalhe que o zagueiro vinha fazendo uma bela partida e chorou demais ao término do jogo, sendo consolado inclusive por Dátolo, Fred e Robinho, em belíssima atitude. Após o gol, o Corinthians tentou sair para o tudo ou nada e conseguiu manter a bola no seu ataque, até chegar no gol de Lucca, completando após belo cruzamento de Romero.
O Corinthians fez uma boa partida, na medida do possível. Porém, a urgência em contar com um atacante de área que imponha respeito, que decida partidas, é muito nítida. Após a partida o próprio treinador cobrou a diretoria da urgência de reforços, necessitando também de um zagueiro para repor a saída de Felipe.
Mas o nosso presidente não vê necessidade em reforçar a equipe, logo ele que desmanchou a equipe duas vezes seguidas, que não tem a capacidade de tentar segurar um jogador sequer, muito menos um planejamento em procurar peças de reposição a altura dos jogadores que saíram.
A conta por esse momento, que tende a ser conturbado, é toda e exclusiva do senhor Roberto de Andrade, que de maneira estranha, nunca teve seu trabalho sequer contestado pelas torcidas organizadas. A nós, nos resta torcer e apoiar sempre o Corinthians e o trabalho que se inicia do Cristóvão Borges, que ele faça milagres com os jogadores que estão a disposição.
Vai Corinthians!
@opinatimao
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