Nenê Bonilha foi revelado pelo Paulista de Jundiaí e após se destacar no campeonato paulista de 2010, o meia acertou sua ida ao Corinthians quando tinha 18 anos de idade. Devido à falta de sequencia e oportunidades no time do parque São Jorge, o jogador foi emprestado e passou por alguns times do Brasil. Em 2015, o meia se transferiu para o futebol europeu, mais especificamente ao Nacional de Portugal. Depois de uma temporada, o meia acertou sua ida ao Vitória de Setúbal e já está há três anos no clube português.
1- Para abrir a entrevista, gostaria de lhe peguntar o quanto o futsal foi importante a sua carreira, para que você possa falar justamente sobre a sua formação profissional e as dificuldades para se tornar jogador de futebol.
R: Eu comecei jogando futsal depois de algum tempo que fui para o campo. O futsal, na minha opinião, ajuda a ter controle de bola e facilita uma adaptação mais rápida. O futsal foi fundamental para mim.
2- Você chegou a trabalhar com o Fernando Diniz. Um treinador de ideias complexas e conceitos inovadores. Pode comentar sobre ele? Acha que é um treinador com potencial para se tornar um dos grandes técnicos do futebol brasileiro?
R: Trabalhei com o Diniz no Paulista de Jundiaí e no Audax. Ele é um excelente treinador e que vem fazendo um trabalho incrível há muito tempo. Na minha opinião, ele já é um dos grandes técnicos na atualidade.
3- Você atuou pouco no Corinthians. Fez apenas 8 jogos. E pegou uma fase de alta do clube, com um plantel recheado de jogadores renomados. Além das poucas oportunidades, o que contribuiu para você não ter sucesso na equipe paulista?
R: Cheguei no Corinthians ainda garoto, numa época onde tinha muitos jogadores consagrados. Cheguei quando o Corinthians tinha sido eliminado para o Tolima-COL, a pressão estava muito grande no clube que precisava ganhar algo. Foi muito difícil para eu jogar nessa época, o time era cheio de estrelas. Mesmo assim aprendi muito no Corinthians.
4- Você está há 3 temporadas atuando no futebol europeu e no mesmo país. Comparando com o futebol brasileiro, aonde estão os erros que justifique o nosso atraso em relação ao futebol praticado na Europa?
R: O futebol na Europa é mais intenso e tático que o Brasil, tirando isso não vejo diferença.
5– Em Portugal é bom comum a presença de inúmeros jogadores brasileiros. O Estoril é um bom exemplo, já que o elenco conta com mais brasileiros do que portugueses. Quais são os fatores que beneficiam essa adaptação? De que forma o futebol europeu contribuiu para a evolução desses atletas?
R: Adaptação é um pouco complicado no sentido de jogar, lá o futebol é mais intenso e tático como falei agora pouco, nos que somos do Brasil não temos tanta intensidade como eles quando chegamos lá. Mas com o passar do tempo aprendemos a ser mais intensos. Na minha opinião, essas são as coisas fundamentais para se adaptar ao futebol europeu.
6- Porto, Benfica, Sporting e Braga são inegavelmente as equipes mais fortes e com mais tradição no campeonato português. Como funciona a preparação do Vitória de Setúbal para enfrentar esses times? Existe algum clube que tenha um planejamento e uma estrutura adequada para fazer frente a essas equipes no futuro?
R: Realmente essas são as equipes mais fortes do campeonato. Mas nós, do Vitória de Setúbal, sempre jogamos de igual para igual com todos. Essa época fomos para final da taça e perdemos nos pênaltis para o Sporting, mas antes disso ganhamos do Benfica, já empatamos com Porto, e por aí vai. Mas realmente essas equipes são sem dúvidas as maiores.
7- Para encerrar a entrevista, gostaria de agradecer a sua disponibilidade e deixar um espaço aberto para você comentar sobre um momento mais feliz e marcante de sua carreira
R: Eu que agradeço pelo papo. O momento mais marcante para mim foi o título brasileiro de 2011 pelo Corinthians.
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