Brandão construiu uma linda história nos seus 441 jogos comandando o Alvinegro, com três títulos no Torneio RIO-SP e dois títulos que ficaram pra história do clube: o Campeonato Paulista de 1954 e foi o salvador de uma nação sofrida, conquistando o Título da quebra do jejum de 23 anos no Campeonato Paulista de 1977, com aquele gol chorado e emocionado do Pé de Anjo Basílio. Mas, Osvaldo Brandão ainda é o maior treinador da história corinthiana?
Adenor Leonardo Bachi, o Tite, tem menos jogos que Brandão à frente do Corinthians, mas essa marca será mais um recorde quebrado pelo treinador ao longo de sua trajetória pelo clube. Há diferenças entre o atual e o antigo ídolo corinthiano:
Osvaldo Brandão marcou sua carreira por ser o “PAIZÃO” dos jogadores, alcançava as vitórias mais pela motivação do que pela estratégia, mais emoção do que razão.
Tite também trabalha com emoção e é considerado um “PAI” aos jogadores, mas não fez disso sua bandeira. Tite associa o sentimento ao profissionalismo, busca a perfeição de seus atletas, busca a excelência no trabalho tático e formação da equipe.
Quem vivenciou o título de 1977, jamais aceitará que qualquer outro título tenha sido mais importante para o clube. Eu não era nascido, mas sei bem o tamanho dessa conquista, meu pai sempre me fala como a cidade de São Paulo, o Estado de São Paulo e até o Brasil parou para celebrar o fim de um drama.
Se Brandão pôs fim a uma era sombria, Tite encerrou uma era de piadas por não ganhar Libertadores. E ganhou de forma absoluta, sem questionamentos, invicto.
Tite aprendeu que, para ser o melhor, é preciso aprender sempre, se aprimorar, se reciclar. Hoje ele sabe que não pode ser apenas um motivador, é necessário ser um treinador.
Perdão Osvaldo Brandão, mas o Tite já é sim, o maior treinador da história do Corinthians.
** TEXTO DE: @manoelpup e @laliemanuelle_
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