Manchester City, o atual bi-campeão inglês segue a busca pela Champions League

Equipe: Manchester City Football Club.

Fundação: 23 de novembro de 1880 (como West Gorton) e 16 de abril de 1894 (Manchester City).

Estádio: Etihad Stadium (55.094 torcedores).

Títulos:

 

Continental:

Recopa Europeia: 1 (1969–70).

Nacional:

Campeonato Inglês: 6 (1936–37, 1967–68, 2011–12, 2013–14, 2017–18 e 2018–19).

Copa da Inglaterra: 6 (1903–04, 1933–34, 1955–56, 1968–69, 2010–11 e 2018–19).

Copa da Liga Inglesa: 6 (1969–70, 1975–76, 2013–14, 2015–16, 2017–18 e 2018–19).

Supercopa da Inglaterra: 6 (1937, 1968, 1972, 2012, 2018 e 2019).

 

Participações em Champions League:

A estreia do Manchester City poderia ser mais leve (2011-2012), em seu grupo enfrentou o favorito Bayern de Munique (no auge), Napoli (time tradicional em evolução) e o Villarreal (que se esperava mais dele). No final, o terceiro lugar com 10 pontos, atrás do clube alemão (13) e italiano (11), o time espanhol terminou com seis derrotas ao total.

Na temporada seguinte parecia que a experiência iria levar a melhores caminhos, porém novamente três camisas fortes para enfrentar. Ao findar das seis jornadas, Borussia Dortmund terminou com 14 pontos, Real Madrid com 11, Ajax com 4 e o Manchester City fechou com três empates (sendo um com cada equipe).

Querendo mudar a sua perspectiva, o Manchester City duelou em cada marcador com o Bayern de Munique, tanto que ambos terminaram com 15 pontos em seu grupo (o clube alemão superou pelo saldo de gols). O Viktoria Plzeň (República Tcheca) e o CSKA Moscou foram meros coadjuvantes. Nas oitavas foi eliminado pelo Barcelona, no agregado de 4 a 1.

Na quarta tentativa consecutiva de conquistar a Champions (2014-2015) enfrentou novamente Bayern de Munique (terminou em primeiro com 15) e CSKA Moscou (com 5) empatado com a Roma (terceiro lugar). Na fase seguinte se esperava um confronto mais equilibrado com o Barcelona, mas houveram duas derrotas (placar geral 3 a 1).

Tanto buscou que quase chegou. O Manchester City pela primeira vez foi líder em seu grupo (com 12 pontos), Juventus (11), Sevilla (6) e Borussia Mönchengladbach (5) ficaram atrás. Nas oitavas passou pelo Dinamo Kiev (3 a 1 no agregado), nas quartas superou o Paris Saint Germain (3 a 2 no geral), mas na semifinal parou no Real Madrid (0 a 1).

Na temporada 2016-2017, o Barcelona novamente pelo caminho foi o primeiro (com 15), Manchester City passou com 9, Borussia Mönchengladbach (5) e Celtic (3) no grupo. O clube queria chegar longe, mas o gol fora de casa atrapalhou os planos, no agregado 6 a 6, mas o Monaco (fez 3 gols na Inglaterra e passou de fase).

Já chegando próximo ao final, na sétima chance seguida, passou em primeiro com 15 pontos, seguido de Shakhtar Donetsk (12), Napoli (6) e Feyenoord (3). Nas oitavas-de-final eliminou o Basel (5 a 2 no geral dos dois duelos), mas nas quartas esbarrou no Liverpool (duas derrotas e 5 a 1 no agregado).

Na última tentativa (2018-2019), novamente em primeiro lugar (13 pontos), seguido por Lyon (8), Shakhtar Donetsk (6) e Hoffenheim (3). Na fase seguinte o Manchester fez 10 a 2 no agregado contra o Schalke 04 (tendo um 7 a 0 em um dos jogos). Contudo parou novamente, agora com a decisão do VAR, no geral 4 a 4 contra o Tottenham (passou pelo gol fora de casa).

Elenco para a Champions League:

O Guardiola nesta temporada até subiu alguns nomes (entre 17 e 22 anos) para teste no elenco principal, porém poucos ficaram. Para iniciar, os arqueiros são: Ederson (um dos três principais do mundo na posição) e os experientes Claudio Bravo (36 anos) e Scott Carson (34 anos, contratado junto ao Derby County).

Nas laterais, Kyle Walker (seleção inglesa), Benjamin Mendy (uma dos maiores valores em termos de compra nesta posição), João Cancelo (português que estava na Juventus), além dos jovens Oleks Zinchenko (ucraniano) e Anegliño Tasende (espanhol que teve bons empréstimos ao PSV, NAC Breda e Mallorca).

Entre os zagueiros John Stones (também dono de um valor considerável em sua negociação), Aymeric Laporte (francês que nasceu no lado basco e por isso atuava no Athletic Bilbao) e o argentino Nicolás Otamendi (a torcida do Atlético Mineiro tem saudades do atleta). Podemos inferir que falta mais um nome para completar o quadro (apesar do fechar da janela).

No meio-campo, os volantes são: o alemão Ilkay Gundogan (ganhou espaço nas últimas temporadas), Fernandinho (experiente e legitimado pelo treinador) e o espanhol Rodri Hernández (jovem com potencial para ser titular no futuro). O belga Kevin De Bruyne, David Silva e Phil Foden são a própria categoria neste setor.

No ataque, Raheem Sterling (apesar de bom, destoa do restante), Gabriel Jesus (tende a evoluir ainda mais), o argentino Kun Agüero (principal nome nos últimos anos), Leroy Sané (habilidoso e rápido como poucos), o português Bernardo Silva (para muitos deveria estar entre os melhores do mundo) e o argelino Riyad Mahrez (sempre uma opção interessante).

 

Expectativas para a competição:

A tendência é que a equipe fique entre as quartas e a semifinal (dependendo dos adversários que forem enfrentar). Porém Guardiola quer essa Champions para mostrar que ainda pode ser o melhor treinador do mundo, o Manchester City não quer ser mais somente o inglês, busca ser algo além disso.

 

Foto de capa: Manchester City.