“Esperava ter mais jogos pelo Benfica”, diz Marcelo Hermes, em entrevista ao MF
Marcelo Hermes, lateral-esquerdo de 26 anos, atualmente joga no Marítimo, mas conta com passagens por vários clubes do Brasil, como o Grêmio, Cruzeiro e Goiás. Além disso, já foi atleta do Sport Lisboa e Benfica, onde teve a sua primeira experiência na Europa
1- O que o convenceu a voltar ao futebol português, depois de ter estado no Benfica no passado? Esperava ter mais tempo de jogo no SL Benfica? O que correu mal nas Águias?
R: Cheguei muito novo no Benfica e era minha primeira experiência fora do Brasil. Vejo essa segunda oportunidade em Portugal como uma possibilidade de escrever uma grande história por aqui. Lógico que eu esperava ter mais jogos pelo Benfica, mas sou muito grato por tudo que vivi e aprendi lá.
2- Em relação ao Marítimo, quais são os objetivos, tanto individuais como coletivos, para o resto da temporada?
R: Meu objetivo no clube é de ajudar a levar o Marítimo à Liga Europa novamente. Nosso time tem crescido a cada jogo e temos conseguido grandes vitórias. Estou focado em fazer uma grande temporada ajudando a equipe com gols e assistências.
3- Quais são as principais diferenças entre Lito Vidigal, que começou a temporada, e Milton Mendes, o atual treinador?
R: São dois treinadores completamente diferentes, cada um com seus pensamentos e suas metodologias. Lito é um treinador que gosta de marcação mais forte e prioriza um pouco mais a parte defensiva. Já com Milton Mendes é diferente. Ele gosta de um jogo mais de aproximação, triangulações, de ter a bola e de pressionar para que a gente busque ao adversário a cometer erros. É um cara sensacional e que vem fazendo um grande trabalho por aqui.
4- Em Portugal, muito se falava do “anti-jogo” que o Marítimo alegadamente praticava com Lito Vidigal. É verdade que o treinador incentivava os jogadores a perder tempo?
R: Em determinadas circunstâncias do jogo a equipe precisa fazer uma falta tática ou esfriar uma partida que está complicada. Isso faz parte do jogo. Eu acredito que falavam isso do Marítimo, mas muitos adversários faziam a mesma coisa. Não tem nada de anormal e nem pedido específico do treinador. O jogador sabe o momento de parar uma jogada ou valorizar algum lance.