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CEO do Athletico, Alexandre Mattos se posiciona sobre nota de repúdio do Cruzeiro, e Vitor Roque

Alexandre Mattos já se posicionou sobre a nota de repúdio do Cruzeiro, que acusou o Athletico, os agentes de Vitor Roque, e o próprio CEO de má fé na contratação do jovem atacante.

O dirigente rebateu as acusações de que teria se utilizado de documentos obtidos na época do Cruzeiro, e deu uma cronologia dos fatos da negociação.

“No domingo (10), pela manhã, recebo uma ligação do Ronaldo, junto ao Paulo André. Eles queriam negociar um com um de nossos jogadores, o Jajá. Ele já tinha um acordo com o Bahia, mas o Ronaldo me pediu o Jajá. Eu disse pra ele que não podia obrigar o Jajá a ir pro clube, alguém aí tem que convencer o menino.”

“Nesse momento, eles perguntaram para mim: ‘Alexandre, você quer comprar o Vitor Roque?’ Falei que sim, mas não tenho dinheiro, você está falando em milhões de euros, né.” Em seguida,, o CEO revelou que Ronaldo indicou aceitar R$ 40 milhões, mais os empréstimos de Zé Ivaldo e Jajá.

Divergência sobre valor da multa

Mattos ligou imediatamente para Mário Celso Petraglia, para discutir uma contraproposta. Logo após, ligou para o empresário de Vitor Roque, André Cury, e perguntou se o jogador tinha interesse de se mudar para o Paraná.

Segundo Alexandre Mattos, Cury disse que Vitor Roque já rescindiria com o Cruzeiro na segunda-feira (11), e que haviam dois clubes interessados na sua contratação (Red Bull Bragantino e Internacional). Cury revelou, também, que a multa rescisória de Vitor Roque era de R$ 24 milhões, o que surpreendeu a comitiva do Athletico.

Sabendo que não teriam que desembolsar 40 milhões, e sim 24, os paranaenses avançaram nas negociações. O clube decidiu emprestar Jajá e Zé Ivaldo, e Petraglia disse que, por uma questão de responsabilidade com o Athletico, não poderia pagar um valor superior ao estipulado pela multa rescisória.

O CAP acabou ganhando a “queda de braço” com Inter e Bragantino, e contratou Vitor Roque.