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A ação do CBD, substância derivada da maconha nos atletas

A Cannabis é uma erva anual; dioica e angiospérmica, que pode ser classificada em indica, ruderalis e a mais conhecida, sativa. Esta última é popularmente chamada de maconha, que causa uma guerra na sociedade mundial se deve ser legalizada ou não, se seus recursos medicinais são maiores do que os efeitos do fumo. Ela libera o canabidiol (CBD), que curiosamente tem se mostrado eficiente no tratamento de contusões de atletas praticantes de esportes de alto impacto.

No Brasil, o CBD é permitido apenas para fins medicinais, não tendo uso previsto para os atletas. Esportistas brasileiros, como o ex-jogador de vôlei Giba e o skatista Pedro Barros, tiveram suas carreiras questionadas pelo fato de terem apresentado a substância no organismo em exame antidoping.

Porém, os efeitos do CBD nas contusões de atletas são grandes, como o alívio da dor; a recuperação e crescimento muscular, além do aumento de resistência. Como afirma a médica e diretora do Southwest Medical Marijuana Physicians Group e fundadora dos produtos ReLeaf CBD, Elaine Burns, de que o extrato da Cannabis sativa pode ajudar os praticantes de esportes na recuperação, reduzindo a inflamação e auxiliando no relaxamento muscular. E ainda defende a ideia de que a substância é uma promessa para o meio esportivo.

Além disso, o CBD apresenta um elemento importante que é a propriedade cicatrizante. Que junto com os outros elementos proporciona um combate mais amplo as dores musculares, na qual os atletas estão constantemente sujeitos a sentir. Com isso, os médicos destacam que é uma opção melhor que os apioides, que tem efeitos colaterais terríveis, como o corpo mole e visão distorcida.

Desde 2018, cada vez mais atletas – principalmente dos Estados Unidos – tem aderido ao CBD e tem exposto isso, pois a WADA (Agência Mundial de Antidoping) retirou a substância da lista de doping. Porém, a outra substância liberada pela maconha, a THD, deve ser evitada pelos esportistas, pois segue sendo um produto proibido.

No meio futebolístico, a FIFA ainda não permite que o CBD seja usado pelos jogadores em caso de contusões. Em contrapartida, em 2018, a entidade maior do futebol mundial reconheceu os befícios do uso da substância, e que seria discutido a adesão das suas propriedades medicinais e terapêuticas.

Foto de capa: Getty Images

Tags: Contusão
Carla Andréa

Jornalista Esportiva; Torcedora do Barcelona; Apreciadora de um bom futebol.

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