Como a Copa América Centenário mexeu com o futebol Sul-Americano
Edição especial da competição causou diversas mudanças drásticas nas principais seleções do mundo
A Copa América Centenário terminou ontem, com a vitória do Chile nos pênaltis. Após empatar no jogo e na prorrogação com a Argentina, quis o destino que, mais uma vez, a Argentina perdesse uma final. Quis o destino ainda que Lionel Messi batesse o seu pênalti, a primeira da série da Argentina, na lua, colocando-o no fundo do poço.
A edição especial, criada em parceria entra CONMEBOL e a CONCACAF foi disputada nos Estados Unidos, celebrando os 100 anos do torneio. O torneio foi um sucesso de público, receita, renda e todos os demais atrativos que o pessoal de marketing gosta. Mas causou um impacto positivo e negativo para a sequência das principais seleções do mundo.
Na primeira fase do torneio foi traumática para Brasil e Uruguai. A seleção comandada por Dunga, empatou na estreia por 0 a 0 contra o Equador, devolveu o 7 a 1 contra a poderosa seleção do Haiti e perdeu de 1 a 0 para o Peru, sendo eliminada da competição. Essa eliminação causou, mais uma vez, uma revolta enorme do torcedor brasileiro, aumentando assim o descrédito com a seleção. Resultado: Dunga e Gilmar Rinaldi foram demitidos e o técnico Tite foi contratado. Bom para um novo rumo da seleção, péssimo para o Corinthians que perde seu técnico mais vitorioso da história e sua comissão técnica.
Ainda na primeira fase, o Uruguai também foi eliminado da competição após perder de 3 a 1 do México, 1 a 0 da Venezuela e vencer, de maneira inútil, a Jamaica por 3 a 0. Já nos outros grupos, Estados Unidos e Colômbia se classificaram, deixando Costa Rica e Paraguai de fora e, Argentina e Chile se classificaram, deixando Panamá e Bolívia de fora.