Entrevistamos o atacante Jonathan Reis, de 28 anos que iniciou sua carreira pelo PSV da Holanda e teve passagem pelo Vitesse (Holanda), atualmente está no Consadole Sapporo (Japão), onde conquistou o título da J-League 2 em 2016. Confira o que disse o jogador:
1- Você foi contratado pelo PSV aos 17 anos, quais foram as dificuldades que teve para se adaptar ao futebol holandês?
R: O idioma, frio e a disciplina tática.
2- Chegou a ser considerado uma grande promessa no PSV, mas acabou sendo afastado do clube por problemas extracampo, como você conseguiu superar estes problemas e retornar aos gramados?
R: Aconteceu isso mesmo, mas depois disso tive outra oportunidade, estava bem com 8 gols em 11 jogos quando tive uma lesão e por isso não joguei mais pelo PSV. O clube ficou com medo de que eu não voltasse a atuar e a conversa com meus representes foi esfriando, mas mesmo assim me ofereceram um ano de contrato com opção de renovação por três anos. Voltei a jogar depois de um ano e meio de tratamento, mas não sabia se iria voltar a jogar no mesmo nível que antes, foi quando apareceu uma oferta do Vitesse com um contrato de quatro anos no qual acabei aceitando juntamente com meus representantes.
3- Após a Holanda, você teve uma passagem pelo Bahia, quais foram os ensinamentos que você teve no clube brasileiro?
R: Então rescindi o contrato com o Vitesse e fui para o Bahia onde achei que iria ter a oportunidade de jogar o Brasileirão, fiquei uma semana treinando com o grupo, logo após fazer os exames médicos tive uma péssima notícia, que eu não poderia mais continuar no clube por conta do meu joelho. Fiquei muito triste e dei uma desanimada com futebol, fui jogar no futebol amador em Contagem-MG. Em 2015 resolvi parar de beber e continuei no futebol amador.
4- Em 2016 você chegou ao Consadole Sapporo do Japão, quais as principais diferenças entre o futebol japonês e o brasileiro?
R: Em 2016 tive a oportunidade de vir jogar no Japão, quando cheguei equipe estava na segunda divisão, mas Graças a Deus conseguimos ser campeões. Em 2017 permanecemos na primeira divisão. O futebol japonês é muito corrido os caras não cansam e o futebol brasileiro e mais cadenciado, mas não posso falar muito do futebol brasileiro por que ainda não cheguei a jogar, só acompanho pela televisão.
5- Depois de tudo o que você passou, teria vontade de voltar ao futebol Holandês?
R: Jogaria sim na Holanda, lá foi onde tudo começou, eu era jovem e não tinha muita noção das coisas, hoje já tenho 28 anos, aprendi muito com os erros, sou casado pai de dois meninos e quero muito ser um bom exemplo para eles.
6- Como está sendo sua experiência no Futebol Japonês, seu desempenho, objetivos e ensinamentos no clube?
R: O futebol aqui é muito intenso, a disciplina tática e os defensores não deixam espaços. Uma coisa que eu aprendi e achei muito interessante pra um atacante é quando perder a bola ao invés de ficar lamentando tentar rouba-lá o mais rápido possível.
7- Quais os objetivos de sua temporada no Japão? Espera brigar pelo título?
R: – Então esse ano vamos dar o nosso melhor dentro de campo e tentar subir o máximo na tabela.
8- Um recado para seus torcedores, fãs e todos que acompanham sua carreira?
R: Queria primeiramente agradecer a Deus por tudo que ele permitiu acontecer na minha vida no passado, no presente e no que ainda vai acontecer, se eu estou dando a volta por cima nesse momento e por que deixei Jesus entrar na minha vida. Obrigado aos meus familiares e a todos que acreditaram que eu iria dar a volta por cima. Deus é fiel.
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