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Entrevista com Lucas Santana, jogador do Qormi, de Malta

Lucas Santana surgiu no Botafogo-SP e com uma breve passagem pelo futebol carioca, foi vendido ao Qormi de Malta. Antes disso teve uma breve passagem pela Itália e hoje está jogando no país insular que é banhado pelo Mediterrâneo.

 
(Foto: Qormi).
 

1- Lucas, você foi revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto e passou por outros clubes antes de ir para Malta. Conte sobre sua trajetória até seu atual clube, o Qormi.

R: O clube de maior expressão que passei foi o Fluminense. Lá pude ser campeão na minha categoria e ter a experiência de treinar com os profissionais algumas vezes. O que me trouxe muito conhecimento. Infelizmente por falta de acordo dos que me representavam, tive que deixar o clube. Em seguida passei pelo Rio Claro, Avaí e então o Botafogo-SP. Tive uma breve experiência na Itália mas por uma lesão que me tirou dos gramados por 4 meses, tive que retornar ao Brasil para tratamento antes mesmo de eu disputar um campeonato lá. Após esse período, meu representante aqui da Europa entrou em contato comigo sobre a oportunidade de disputar a primeira divisão de Malta pelo Qormi. Achei muito interessante e aceitei o desafio. Estou contente.

 

2- Você é um jogador jovem, com 20 anos, e se mudou para um país não tão conhecido pelos brasileiros. Como é a cultura e os costumes de Malta?

R: Toda mudança de país é difícil, até mesmo o período que eu passei na Itália, que é um país de cultura conhecida de todos. Não foi tão fácil a adaptação. Aqui em Malta não foi diferente, no início me sentia um pouco deslocado até entrar no ritmo local. Os brasileiros do time me ajudaram no processo de adaptação. Entretanto, Malta é um país que recebe muitos turistas e a liga diversos estrangeiros, eles já estão prontos para facilitar o processo de adaptação.

 

3- Com relação ao futebol, quais são as peculiaridades e características desse esporte em Malta?

R: Como é padrão na Europa, disciplina tática, construção do time primeiramente pela parte defensiva, força no jogo aéreo e transições rápidas. Dentro disso notei algumas particularidades da Itália para Malta, como deve acontecer dentro de cada país aqui da Europa. Como eu disse, a liga tem muitos estrangeiros, eles permitem 7 por jogo, então encontramos muitos talentos individuais também.

 
Lucas atuando (Foto: Qormi/Malta).
 

4- No atual elenco do Qormi, têm mais quatro brasileiros. Como é a relação de você e seus conterrâneos no clube e fora dele?

R: É como se jogássemos anos juntos, não poderia ser melhor. Muito companheirismo dentro e fora de campo, eles foram fundamentais para a minha adaptação ao país e ao time.

 

5- Além do futebol, tem algum outro esporte que você acompanha ou algum hobby fora de campo?

R: Bom, para falar a verdade o único esporte que eu realmente acompanho é o futebol. Mesmo quando estou de férias na minha cidade, sempre estou vendo futebol ou nos estádios ou pela TV e hobby também não tenho nenhum.

 
(Foto: Qormi).
 

6- Dentre os jogadores ativos e aposentados, qual é a sua referência e qual time para ti tem o melhor sistema defensivo atualmente?