1- Nasceu no dia 29 de agosto de 1988 na cidade de São Paulo. Na base passou por Nacional, Sumaré e Taboão da Serra e no profissional pelo Vasco da Gama. Como foi a sua experiência nos times paulistas de base? E a dimensão de ter feito parte do profissional no Vasco da Gama?
R: Boa tarde. Sim após a minha passagem entre nacional e Sumaré, fiz uma viagem internacional para Polônia, com uma equipe de juniores montada lá em Jacareí. O presidente e dono do Clube Pogon (Polônia) foi o responsável em montar essa equipe. Éramos como se fosse o time B do Pogon, que no momento contava com muitos brasileiros, inclusive Amaral. Fomos fazer essa viagem como um intuito de grandes amistosos e para vender jogadores em torno de um ano. Quando voltei aceitei a minha ida para o Taboão da Serra e logo para Vasco da Gama onde me tornei profissional. As experiências sempre foram boas para a minha evolução, apenas no Vasco não fui aproveitado e acabei que não joguei no profissional.
2- Atuou entre 2008 e 2011 no Recanatese (Itália), Juventus, São Caetano e Paulista. Poderia definir as passagens por estas equipes? Como é atuar em uma equipe de menor porte da Itália? Retornaria a algum time do interior paulista e por qual motivo?
R: Sim, após a minha saída do Vasco da Gama, viajei para Itália em 2009 aonde fiquei por pouco tempo no Recanatese. Últimos 6 meses fiquei sem clube. Então quando surgiu uma oportunidade de fazer testes no Juventus da Mooca. Clube onde eu tive o maior carinho, me acolheu no momento em que eu mais precisei. Estive lá por 1 ano e após bons desempenhos fui transferido para o São Caetano. No São Caetano novamente não tive oportunidades, então acabei encerrando o meu contrato em setembro e me transferindo para o Paulista de Jundiaí para jogar a Copa Paulista em 2011. Fomos campeões da Copa Paulista que a partir dai tive uma proposta para atuar no Thespa Kusatsu da segunda divisão do Japão.
3- No Japão passou por Thespa Kusatsu, Cerezo Osaka e Vegalta Sendai. Em termos de estrutura e torcida, qual é o melhor time destes listados? Quais são as aspectos que poderiam implementados no Brasil ao se analisar o futebol japonês?
R: Acho que em termos de estrutura o Cerezo Osaka por ser um clube grande no Japão tem as melhores instalações. Contudo o Vegalta Sendai também não deixa a desejar. Acho que os aspectos que poderiam ser implantado ao futebol brasileiros seria as instalações, o profissionalismo é extremo no Japão entre muitas outras coisas.
4- Na Tailândia foi onde teve destaque, pelo Ratchaburi fez 65 gols em 90 jogos. Se considera ídolo da equipe? Por qual motivo conseguiu o tão sonhado destaque pelo clube? Defina o futebol tailandês em algumas palavras?
R: O Ratchaburi foi um clube muito especial para mim. Desde o meu primeiro dia me deram total confiança, e eu também vim preparado para um novo desafio. Acho que por isso deu tudo certo, com novo recorde de gols da liga entre outros prêmios. E sim até hoje o clube e os fãs tem um carinho enorme por mim, até mesmo quando eu joguei contra minha ex-equipe. Adaptação, força e competitividade.
5- Depois disso foi para a Arábia Saudita jogar pelo Al-Shabab. Defina sua experiência no futebol árabe? O jogador é movido primeiramente pelo dinheiro de seu salário ou se pode ter um projeto de sucesso no Oriente Médio?
R: Al Shabab está entre os 5 grandes da Arábia, mas está com grandes problemas de salários e pagamentos. A minha experiência estava sendo boa no termo futebol, estava jogando em alto nível e marcando gols, mas fora de campo os problemas eram grandes. Acho que a nossa carreira é tão curta de devemos juntar a felicidade de estar em um lugar bom e ganhando bem. Jogar no mundo árabe era um sonho para mim, até porque muitos outros jogadores passaram por lá e o mundo inteiro acompanha esses países. Porém não tive uma experiência muito boa por conta dos salários atrasados. Mas gostaria muito de ter tido uma longa história por ali.
6- Assinou pelo Muangthong United (Tailândia), já se destacando no time. Quais são as suas expectativas no pessoal e no profissional nesta temporada?
R: Graças a Deus está tudo dando certo, estou feliz, jogo no melhor time da Tailândia e as expectativas são das melhores, títulos, gols, etc.
7- Se tornou timorense no 2015 em meio a polêmicas junto à mídia especializada. Como é feito esta seleção junto a federação do Timor Leste? Tem que haver algum grau de parentesco com alguém do país? O Timor está em constante evolução com essas naturalizações, como analisas a seleção daqui há 10 anos? Existe possibilidade de brigar por uma vaga na Copa do Mundo?
R: Nesse assunto eu preferia não comentar, porque já deu o que falar.
8- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site http://mercadodofutebol.com ?
R: Gostaria de agradecer a oportunidade de estar dando uma entrevista e ser lembrado pelo Mercado do Futebol espero que todos gostem desse entrevista. Grande abraço a todos.
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