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Entrevista com o atacante Leandrinho, do Ümraniyespor, da Turquia

O atacante Leandrinho concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

 

Um hobby:  Tocar cavaco, violão e banjo.
Filme favorito:  Em busca da felicidade.
Uma música favorita:  Correr pelo certo – Serginho Madureira.
Jogo mais marcante da carreira:  Foi o último jogo do com o Sivasspor, aonde fiz o quarto gol e assim ganhar o título.
Uma qualidade sua:  Bom amigo.
Um defeito seu:  Explosivo.
Um orgulho:  Ter podido ajudar a minha família.
Uma inspiração:  Minhas filhas.
Um lugar que deseja conhecer:  Irlanda.
Um ídolo no futebol:  Ronaldo Fenômeno.

 

1. Leandrinho, pode nos contar um pouco sobre o início da sua carreira? No que se deu a sua saída do futebol Brasileiro tão cedo?

R: Bom, começamos como todo mundo no Brasil na categoria de base, sem muitas oportunidades. Primeiro no São Paulo, depois na Portuguesa tentando os testes, após isso fui para o Matsubara e a Portuguesa de Londrina. Foi ali que tive a primeira oportunidade e depois fui para a Costa Rica, talvez a melhor oportunidade da melhor carreira, ir para este país, da Costa Rica viajar o mundo. A minha saída do futebol brasileiro foi muito pela falta de oportunidades, hoje ainda muitos atletas saem do nosso país para tentar algo novo e aconteceu para primeiro aproveitar as oportunidades e as possibilidades escassas no Brasil.

 

2. Saiu do Brasil sem ser muito conhecido e logo depois virou ídolo na Costa Rica, conquistando seu espaço no futebol internacional, como foi essa virada na sua vida? Enquanto estava no Brasil, chegou a imaginar que chegaria na posição em que está hoje?

R: O clube que mais me marcou foi Herediano. O Zulte Waregem também me marcou, por ser a minha primeira ida a Europa, isso querendo ou não, um clube maravilhoso e mudou a minha vida. O Herediano me abriu as portas mais de uma vez, sendo a primeira oportunidade e depois quando tive um problema de lesão no joelho cruzado e eles me trataram com carinho, então eles ficaram muito marcado na minha carreira.

 

3. Tem passagens pelo Herediano (Costa Rica), Zulte Waregem (Bélgica), Paços Ferreira (Portugal) e Mês Kerman (Irã), algum desses clubes te marcou mais de alguma maneira?

R: Na Costa Rica, tudo aconteceu muito rápido, na primeira temporada, já fui ídolo no Herediano, goleador, melhor estrangeiro e assim abriu as portas para jogar na Bélgica. Uma mudança que nunca esperava, era a última oportunidade que tinha no futebol, de fazer alguma coisa, tudo mudou muito rápido, tudo com muito treino, com muita luta e sacrifício consegui alcançar mais do que almejava, porém sempre fui muito sonhador, querendo ajudar a minha família. Então essa vontade fez aproveitar a oportunidade na Costa Rica e também no resto das passagens nos outros países.

 

Imagem: Ümraniyespor (Turquia).

4. Defendeu ainda as cores do Al-Raed (Arábia Saudita), CSD Municipal (Guatemala), Denizlispor e Sivasspor (Turquia), chegou a ter que mudar seu estilo de jogo para se encaixar em alguma equipe? Pensa em algum dia voltar ao futebol Brasileiro?

R: Sim, quando eu sai do Herediano para a Bélgica, tive que mudar o meu estilo de jogo. Era o primeiro atacante, nove e quando fui para o Zulte Waregem joguei aberto pela direita, por causa do 4-3-3, aproveitando a minha rapidez. Aproveitei para atuar nos lados do campos, pois atuava de forma mais centralizada e eu tive que mudar muito meu estilo de jogo, atuar de uma forma mais tática. Na Bélgica aprendi e cresci muito no processo, algo difícil, logo nos primeiros dias fiz dois gols.

5. Joga hoje pelo Ümraniyespor, da Turquia, o que se pode esperar da equipe para essa temporada?

R: O Ümraniyespor está em plena ascensão, com um projeto muito forte, que está crescendo no dia-a-dia. Faz pouco tempo que estão jogando na segunda divisão e chegou na última temporada a chegar próximo do acesso. O objetivo é subir para primeira divisão, ficar entre os seis primeiros, sendo que os dois primeiros sobem e os outros quatro ficam na disputa pelo playoff. Então a ideia é se manter ali, a meta é de subir, o time está focado, pois perdemos somente três jogos de treze partidas, então estamos bem.

 

6. Depois de conhecer o futebol de tantos lugares, como foi pra você se manter física e psicologicamente bem para estar sempre se adaptando a novas culturas? Qual você acredita ser o seu diferencial para contribuir com a equipe?

R: Em relação aos lugares, mudei muito por causa das oportunidades, mas a primeira situação a se adaptar é sobre a cultura de forma rápida. Eu falo francês, inglês, espanhol e estou aprendendo o turco, então o mais rápido possível com a alimentação, isso tudo facilita a adaptação. Para falar a verdade, eu não tive dificuldades nisso, talvez a única dificuldades foi no Irã, pois a situação geral é totalmente diferente dos outros país. No Irã foi mais difícil de me adaptar.

 

Imagem: Ümraniyespor (Turquia).

7. Deixe uma mensagem para os torcedores e colunistas do Mercado do Futebol?

R: Foi um prazer conversar com vocês do Mercado do Futebol, um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo, um abraço e aqui é o Leandrinho.

 

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