Entrevista com o jornalista Chico Garcia

Francisco Garcia Borges, nasceu no dia 1º de setembro de 1981 em Porto Alegre/RS, nosso entrevistado atualmente trabalha na Rede Bandeirantes, jornalista que é reconhecido pelo seu ótimo trabalho a nível estadual e nacional.

 

 

1) De onde surgiu o interesse em atuar no jornalismo? Fale sobre o começo da sua carreira, expondo os pontos positivos e negativos de ser jornalista?

R: Eu tentei o direito muitas vezes, umas 8. Não passava no vestibular. Não tinha definido ainda o que queria, mas queria humanas. Aí um amigo me sugeriu jornalismo e no primeiro vestibular passei. Logo em seguida, fiz um curso de radialista e já pintou uma vaga numa rádio da LBV em Porto Alegre, que tinha uma programação ecumênica, mas alguns programas de esporte e jornadas. Não ganhava nada, mas foi minha escola. Ali aprendi muito e fiquei um ano fazendo de tudo. Penso que esse é o melhor começo. No começo a gente não tem tanta responsabilidade, mas tudo é mais difícil. Faz parte!

 

  2) Como chegou a Rede Bandeirantes? Qual é a sensação de trabalhar em uma das maiores emissora do país?

R: Eu estava insatisfeito na RBS, com a minha função de produtor e comentarista de arbitragem na rádio gaúcha, além do aspecto financeiro aos 29 anos. Mas como demorei muito pra me formar (9 anos e meio), eu não exigia muito. Quando me graduei, haviam me prometido uma valorização que nunca veio. Cansado, pedi demissão e saí à procura de algo fora do RS. Queria fazer TV, mas como minha experiência era nula, ninguém me dava uma chance. Até que liguei para um amigo na Bandeirantes, o Fabiano Baldasso, que era gestor na época e viabilizou minha contratação. Comecei fazendo rádio, mas logo me deram chance na TV e aí não parei mais.

 

3) Qual a importância de participar de um programa de tão grande audiência como o jogo aberto? Queremos saber como o público de outros estados lida com a sua preferência de falar dos clubes gaúchos.

R: Ah, o Jogo Aberto foi a melhor coisa que me aconteceu profissionalmente. Amo fazer e foi muito por acaso que as coisas aconteceram. Era uma participação esporádica pra dar informações e acabei ficando pela empatia dos participantes, com a Renata. A galera entende a minha defesa e eu não sou tão provocador, costumo ser justo, sou mais ponderado. Às vezes alguns não entendem, mas faz parte do processo.