Entrevista com o jornalista Eduardo de Meneses, da ESPN.

Eduardo de Meneses, nasceu em São Paulo/SP no dia 11 de maio de 1981 (34 anos), nosso entrevistado trabalhou na Rede Globo de Televisão, Rede Record e atualmente trabalha na ESPN, jornalista reconhecido pelo seu excelente trabalho na cobertura do dia-a-dia dos clubes esportivos.

Créditos: Agradeço a colunista do Flamengo e amiga Larisse Fontana pela ajuda nesta entrevista, sem a sua participação, não conseguiríamos a entrevista com o nosso nobre colega Eduardo de Meneses, obrigado.

Introdução: Olá Lari e amigos do Site Mercado do Futebol, obrigado pelo convite e é sempre um prazer.

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1- De onde surgiu o interesse em atuar no jornalismo? Fale sobre o começo da sua carreira, expondo os pontos positivos e negativos de ser jornalista?

Meu interesse pelo jornalismo começou há muito tempo, eu sempre quis ser jornalista. Desde os meus 12 ou 13 anos eu já defini o que queria e eu me preparei muito para fazer jornalismo. Eu estudei, procurei boas faculdades, que me agradassem, fiz na PUC –Campinas, entrei com 17 e conclui com 21 e nos segundo ano de faculdade eu já comecei a fazer estágio no interior na TV americana e algumas rádios do interior. E aqui em SP eu fiz alguns estágios num curto espaço de tempo nas rádios Eldorado e Bandeirantes, mas efetivamente eu comecei como estagiário na Rádio Globo que foi onde eu iniciei minha carreira, virei produtor, de produtor eu virei repórter e apresentador.

Os pontos positivos da escolha por jornalismo é fazer o que gosta o que é sempre muito bom, eu vibro todos os dias e comemoro essa oportunidade de poder ter o cenário que eu pudesse ser jornalista e também fazer o que eu gosto. Então eu acordo todos os dias sempre com prazer de trabalhar com o que gosto que a gente faz sempre da melhor maneira. O lado negativo, se é que existe, na verdade é o lado de ter que abdicar de algumas coisas, por exemplo, eu já perdi várias datas comemorativas, finais de semanas, você tem que gostar muito do que você faz, você tem que estar 100% focado por que se você estiver 99% focado, já não serve por que você vai se questionar em ter que trabalhar em finais de semana, trabalhar até mais tarde, ficar longe de quem você gosta. Então é uma coisa que todo mundo tem que colocar na cabeça para seguir esse caminho.

2- Como chegou a ESPN? Qual é a sensação de trabalhar em uma grande emissora de esportes no canal fechado?

Olha, eu cheguei na ESPN quando eu trabalhava na Rádio Record e a equipe de esportes se juntou à Rádio Transamérica, surgiu o convite para trabalhar na ESPN do João Palomino, que hoje é Diretor Geral, do Conrado Giuliete que éramos contemporâneos da Rádio Globo e é um grande amigo e também do José Trajano. A ESPN estava ampliando sua equipe de esportes da rádio e quando me contrataram eu sabia que ia fazer rádio e TV, naquele momento mais rádio do que TV, mas a balança se inverteu. Fiz mais TV do que rádio e agora eu estou só na TV e pra mim é uma grande honra poder trabalhar num local como a ESPN de renome internacional , e é um lugar aonde a gente se sente muito à vontade, isso é o mais bacana por que estar à vontade eu só comemoro por que é um local que aceitam nossas idéias, sugestões, compram nossas pautas e isso é muito legal, trabalhar de uma forma livre numa emissora conhecida mundialmente.

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3- Qual foi a reportagem que mais lhe marcou e por qual motivo?

A grande reportagem que eu fiz, na verdade, será a próxima. Tem sempre que ser a melhor, mas já fiz grandes coberturas de seleção, de times que são coisas que marcam porque, a gente está lá no dia a dia então, com São Paulo participei da Paulista, Libertadores e Mundial de 2005. Do próprio São Caetano que chegou naquela final de libertadores e não ganhou. Com o Santos eu vi nascer a geração do Neymar em 2010, eu trabalhava como setorista lá. Com o Corinthians quando tinha Tevez e uma equipe muito forte, eu também estava lá. No Palmeiras eu vi a Copa do Brasil de 2012 que foi marcante. Acho que existem grandes reportagens no dia a dia, e todos os dias você tem que fazer uma grande reportagem, você tem que voltar pra casa com sentimento de que fez uma coisa bem bacana e legal, satisfatória pra você e para os telespectadores.