Silas Araújo é natural de Pelotas, o atleta teve passagens pelo Internacional, Atlético Progresso, Zorya Luhansk, Hapoel Ironi Kiryat Shmona e está atualmente no Dínamo Minsk
MF: Qual sua melhor lembrança de quando atuava no Brasil?
R: Sem duvidas de quando subi para compor o elenco profissional do Internacional em 2015 e estive na convocação dos dois primeiros jogos do Brasileirão.
MF: Conte a experiência da passagem pelo Progresso.
R: Posso falar que ali foi o início de tudo, o clube me acolheu aos meus 10 anos e durante os meus próximos 17 anos me deram todo suporte para que eu pudesse chegar onde estou, aprendi e vivi coisas incríveis que levo comigo até hoje. Sem dúvidas o Progresso é uma família para mim, a gente mantém ligação ainda e sou muito grato a eles por tudo.
MF: Gostaria de retornar ao Internacional algum dia? Qual sua relação com o clube sulista?
R: Eu queria muito ter tido oportunidade no clube, quando fui promovido em 2015, estava indo muito bem nos treinos com a equipe principal, entendo que eu era muito novo mas eu acreditava e esperava que o clube tinha planos comigo para o futuro, mas infelizmente não aconteceu, coisa que me deixou muito triste e minha família toda também por serem todos colorados, mas eu tenho um carinho muito grande mesmo assim pelo clube seria a realização de um sonho que foi frustrado no passado, retornaria sim. Depois que sai não tive mais contato diretamente com o clube, além de assistir aos jogos quando posso.
MF: Qual as maiores diferenças entre o futebol brasileiro, ucraniano, israelense e bielorrusso?
R: O futebol brasileiro é um futebol muito mais técnico que o ucraniano e o bielorrusso, que são bem parecidos, por terem a característica de ser um futebol de muita briga, muita disputas e muita ligação direta defesa-ataque, já o futebol israelense é um futebol mais técnico que o ucraniano e o bielorrusso, porém sem muita velocidade.
MF: Como foi o processo de adaptação a cada futebol e a cada país? O que foi mais difícil? A comunicação, os novos hábitos ou dentro de campo?
R: No começo foi um pouco difícil porque sai do Brasil sem saber falar inglês e muito menos russo. No começo enfrentei dificuldade com a comunicação e os novos hábitos principalmente na Ucrânia, mas com alguns meses comecei a entender e falar a língua russa e fui me adaptando aos hábitos deles.
MF: Que característica do futebol brasileiro você levaria para os outros países e vice-versa?
R: Levaria a característica do futebol brasileiro de ser um futebol mais solto, mas técnico onde os jogadores arriscam mais fazer jogadas diferentes.
MF: Qual foi a partida mais marcante da sua carreira?
R: Na verdade eu tenho três, contra o Dínamo de Kiev por eu ter marcado meu primeiro gol pelo profissional e pelo jogo que foi e as vitórias pela Liga Europa contra o Hertha Berlin onde marquei um gol também, e Athletic Bilbao na Espanha.
MF: Prefere jogar em que esquema tático? Atuaria em outra posição?
R: Eu não tenho preferência de esquema, se for um esquema que o time funcione bem e já atuei e as vezes atuo em outras posições.
MF: Em que clube se sentiu mais a vontade em relação à dentro e fora de campo?
R: No Zorya por eu ter ficado mais tempo e ter feito mais partidas.
Qualidade? R: Brincalhão e parceiro.
Defeito? R: Dificuldade de lembrar as coisas.
Um hobbie? R: Jogar PlayStation.
Uma música? R: A casa é sua.
Um filme? R: Busca implacável.
Uma cor? R: Vermelho.
Se não fosse jogador seria? R: Não tenho ideia.
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