Dennis Murilo Skrzypiec, nasceu em Curitiba/PR no dia 28 de abril de 1992 (23 anos), nosso entrevistado foi revelado no Atlético Paranaense, depois atuou por Ponte Preta, Paysandu e Guarani, atualmente está no Chiangrai United, da Tailândia. Atleta que é conhecido e reconhecido pelo seu bom futebol mostrado no Papão da Curuzu.
Créditos: Ao parceiro Narrador Bicolor que nos deu a oportunidade de contato com o atleta (melhor página sobre o Paysandu, sem clubismo, recomendamos).
1- Você nasceu em Curitiba/PR no dia 28 de abril de 1992 começando na base do Atlético Paranaense. Poderia comentar como foi a sua passagem pela base do time? Qual é o segredo deste clube em relação a revelar excelentes jogadores?
R: Tudo que eu sou hoje na parte profissional, na parte técnica devo ao Clube Atlético Paranaense, por que naquele CT, o segredo é a estrutura e os profissionais que trabalham lá, pois se lá se encontram oito campos de qualidade excelente, você encontra uma academia com profissionais que ficam somente no local, tem um restaurante e hotel cinco estrelas, piscina, campo de areia, tudo que um jogador precisa para evoluir tem no CT e eu como comecei novo lá, ficando sete anos, evolui por sete anos, aprendi muito e evolui muito taticamente, fisicamente e se eu sou o que eu sou hoje, sou grato ao Atlético Paranaense e o segredo é esse, o segredo é ter uma estrutura e os profissionais, que dê conforto aos muitos jogadores que estão no recinto e os bons mesmo são lapidados para chegar ao time profissional.
2- Atuou nos dois maiores clubes de Campinas, Ponte Preta (2013) e Guarani (2015), quais foram os ensinamentos adquiridos nos clubes? Como é a estrutura de cada clube?
R: Então passei pela Ponte Preta e pelo Guarani, a Ponte Preta foi meu primeiro clube profissional que eu participei efetivamente na Série A com grandes atletas, infelizmente o ano não foi muito bom por que nós lutamos pelo rebaixamento até o final da competição, sendo rebaixado, contudo fomos até a final da Sul-Americana, um feito inédito, além de bater um recorde histórico no clube de invencibilidade, a Ponte é um clube que tem história e tem tradição, é o clube mais antigo em atuação no país e foi um aprendizado muito importante para mim, fiquei muito feliz de ter participado do elenco neste ano, já o Guarani, tive uma passagem muito rápida, foi apenas um jogo, o Guarani é grande também, infelizmente está passando por problemas financeiros e estão tentando leiloar o estádio, mas acredito se reestruturar, é uma grande potência, pois já foi campeão brasileiro, então esses dois clubes de Campinas, que é uma cidade que respira futebol, tenho certeza se tudo correr bem, o Guarani principalmente, a Ponte Preta já está bem encaminhada, os dois estarão na Série A ou B.

3- Em 2013 e 2014, teve uma passagem pelo Paysandu, fale um pouco sobre a estrutura e torcida do clube? Como foi a sua passagem na equipe?
R: Na curta carreira até agora, posso falar que o Paysandu foi o meu melhor ano (1 ano e 4 meses) da carreira, pois lá tive uma sequência de jogos e gols, senti o calor da torcida e de uma cidade inteira que torce e cobra efetivamente no dia-a-dia, mesmo no supermercado, para mim foi uma honra jogar no Papão, o maior clube do Norte, clube que é conhecido na região onde moro, a região sul, pelo fato de ter uma história nacionalmente e internacionalmente e quando eu fui jogar lá, só se confirmou isso, o estádio lotado e aquela torcida, então realmente a melhor experiência da minha carreira e desde de quando cheguei era o Vandick e agora o Maia, acredito que eles fazem um trabalho fundamental para o Paysandu na parte estrutural, até nos mínimos detalhes de academia, algo que não tinha, que eles estão fazendo projetando um futuro próximo que vai valer muito a pena e a tendência é o Paysandu sempre estar crescendo, quando o Papão se estabilizar na Série A, ninguém segura mais e eu posso dizer que eu tenho um carinho enorme, sempre torcendo, pois o que eu vi lá realmente foi inesquecível.