Israel, onde a fé e o futebol estão interligados

O intuito deste material não é de professar uma religião (seja Cristianismo ou Judaísmo), mas tangenciar (citar) os dois pontos para falar sobre a Liga de Israel

 

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hebreus 11.1). Inicio com um versículo bíblico para definir o momento do futebol israelense perante a Europa, eles esperam chegar longe na Champions League (ficaram na primeira fase nas últimas temporadas) e não vêem como realidade (mas trabalham para isso).

 

Análise dos times:

 

O líder da competição é o Maccabi Tel Aviv (dono de 22 conquistas e da capital israelense) é o último a disputar Champions (2015/2016), antes de chegar na Europa foi bi-campeão asiático. Como destaque, o goleiro Daniel Miller (precisou se alistar no exército israelense para se naturalizar), hoje é titular sem contestação.

O Maccabi Haifa está seguindo os passos atrás da liderança, podemos dizer muito pela dupla australiana que possuis no elenco, o zagueiro Trent Sainsbury (ex-Internazionale e PSV) e o artilheiro (16 gols em 25 jogos) Nikita Rukavytsya (ex-Mainz e Hertha Berlin). O atleta Muhamad Awad (seleção israelense) também é importante no momento da equipe.

 
Foto: Maccabi Haifa (Israel).
 

O Beitar Jerusalem (time da cidade mais populosa) possui um elenco equilibrado e assim consegue ficar na briga pela Europa League (o segundo e o terceiro tem o direito de pleitear a vaga). Vale ressaltar que o meia Georginho (ex-CRB e Criciúma) está em sua quinta temporada em Israel (terceira nesta equipe).

O Hapoel Beersheba tem uma curiosidade (conquistou três títulos consecutivos e possui cinco na totalidade), contudo esse trabalho vitorioso se deve a família Barkat (Eli, bilionário que comprou o clube por 1,8 milhão de dólares) e Alona (a primeira mulher dona de um time israelense). O atacante surinamês Nigel Hasselbaink é o destaque do elenco.

O Hapoel Hadera vai conseguindo se manter entre os principais times (quinto lugar) contando com o atacante Lúcio Maranhão (ex-Figueirense e Vitória). O Hapoel Haifa (campeão nacional em 1999) tem no zagueiro Nissim Kapiloto (30 anos, quarta temporada na equipe e seleção israelense) seu principal nome.

O Hapoel Tel Aviv, dono de 13 campeonatos nacionais e uma Liga dos Campeões da Ásia em 1967 (participou da temporada 2010/2011 da Champions da Europa) tem na sua torcida, uma importante fonte de obras sociais. Em termos de elenco, o principal nome é o meia Stefan Spirovski (atuou na seleção da Macedônia do Norte).

 
Foto: Maccabi Tel Aviv (Israel).
 

O Bnei Yehuda (oitavo lugar) conta com um brasileiro, Allyson (ex-Nacional-SP e que passou pelo Maccabi Haifa por três temporadas). O Maccabi Netanya tem na sua dupla defensiva Tim Heubach (zagueiro alemão, ex-Borussia Mönchengladbach) e Borja Herrera (lateral-esquerdo espanhol, ex-Albacete) seus principais nomes.

O Ashdod Football Club chega ao rol de brasileiros em Israel, após contratar o volante Renan Areias (base do Corinthians e que estava no Roeselare, da Bélgica). O décimo primeiro lugar Hapoel Kfar Saba tem no atacante Kizito (seleção de Uganda), o destaque em um elenco recheado de atletas do continente africano (Nigéria, Senegal, Mali, Gana e Nigéria).

O Kiryat Shmona (já entra na lista dos oito últimos que disputam as duas vagas de rebaixamento no campeonato), mesmo assim contém dois brasileiros, o zagueiro Marcus Diniz (terceiro ano no clube e ex-Lecce) e o meia Silas Araújo (formado no Internacional e ex-Zorya, da Ucrânia), eles tem o objetivo pelo menos permanência na divisão de elite.