MF entrevista o atacante Paulinho Guerreiro, do Häcken.

Leonardo Miranda 14 de setembro de 2018 16:4816 de setembro de 2018 10:41

Paulo José de Oliveira nasceu no dia 9 de abril de 1986 na cidade de São José dos Campos-SP. Fostes revelado no União Barbarense-SP e tem passagens por Bragantino e Paraná. Atualmente está no Häcken, da Suécia. Conhecido e reconhecido pelo faro de gol e bom posicionamento na área

1- Depois de algumas passagens por clubes brasileiros, você foi transferido para o Häcken, o que te fez mudar de pais tão cedo?

O que me fez mudar de país, foi oportunidade que eu tive quando estava atuando no Campeonato Mineiro. Quando recebi a proposta aqui da Suécia no Häcken, juntou com sonho de jogar na Europa e aproveitei essa oportunidade.

2- Como foi sua adaptação num pais que futebolisticamente falando não está entre os principais?

Acho que sempre sofremos um pouco no começo, principalmente por causa da língua e do clima muito frio, mas acho que pra quem sonhou sempre em se tornar um jogador de futebol e ainda jogar fora do país, as dificuldades tinham que ser superadas e não seria isso que iria me atrapalhar. Sempre fui muito profissional e dedicado aos treinamentos.

3- Você fez muito sucesso na Suécia, o que foi diferente para fazer não ter o mesmo sucesso no Brasil?

Aqui na Suécia fiz muito sucesso acho que por causa do meu estilo de jogo, que se encaixou bem e logo de já caí nas graças de todos do clube e principalmente da torcida. Acho que não tive o mesmo sucesso no Brasil porque joguei em clubes menores e sai muito cedo do país.

4- Você conseguiu se transformar num ídolo do Häcken, é conhecido por todos. Já passou pela sua cabeça em se naturalizar e defender a Suécia?

Até hoje não caiu minha ficha que sou um dos maiores jogador do clube e tenho um nome bem popular na Suécia. Sou muito grato por isso, não só eu mais toda minha família, acho que quando começamos uma carreira não imaginamos em se torna um grande ídolo assim. Estou muito feliz. Sobre me naturalizar, eu quero muito, séria um sonho pelo o amor que tenho aqui pela Suécia. Praticamente minha carreira foi feita aqui, então queria muito. Já tive convites e meu nome cotado pra jogar na Seleção aqui, agora estamos trabalhando pra tentar pegar a permissão, que em novembro desse ano já tenho direito.

5- Qual foi a sensação de ganhar o principal título do clube? A Copa da Suécia 2016.

Foi uma sensação até difícil de explicar, porque foi um título diferente para o clube. O nosso time nunca havia conquistado e quando voltei conseguimos ser campeões, ainda mais jogando contra Malmö, no estádio deles. Então entramos para a história do time e do futebol sueco. Foi incrível!

Imagem: Häcken (Suécia).

6- Quais são seus planos para o futuro?

Meus planos para o futuro é até difícil falar agora, pois na minha cabeça só quero continuar minha carreira aqui, por enquanto. Planos mais breves talvez seria poder defender a Seleção Sueca, como já falei. Amo jogar futebol e minha vida, mais no futuro, depois que parar de jogar pode ser até aqui na Suécia, com minha família, e trabalhar no próprio clube, onde já me fez proposta para algum cargo pós carreira dentro do futebol. Vamos ver, mas por enquanto estou vivendo o presente e muito feliz.