Miroslav Marian Josef Klose, polonês de nascença e alemão de coração. O atacante anunciou nesta semana a sua aposentadoria dos gramados, após excelentes serviços na Alemanha e na Itália.
Klose, tinha tudo para estar na lista de imigrantes que teriam sua vida dificultada pela falta de oportunidades, entretanto o futebol lhe deu uma chance grandiosa e ele não decepcionou. O atacante nasceu em Opole, seu pai na época era jogador profissional do clube da cidade, depois acertou sua ida ao Auxerre, da França. Após idas e vindas, chegou como imigrante na cidade de Kusel, por ter ascendência alemã, conseguiu a naturalização e sua vida começou a mudar a partir deste momento.
Seu primeiro time profissional foi o Homburg, clube do sudeste alemão, onde atuou por uma temporada. Sua próxima oportunidade no esporte foi no Kaiserslautern, atuando por cinco temporadas, fazendo 52 gols em 147 partidas, após muito destaque no campeonato nacional e na Liga Europa, acertou com a primeira grande equipe da sua carreira, o Werder Bremen.
No clube alviverde foram três anos de intenso sucesso, a máquina de fazer tentos não parava, no total foram 63 gols em 132 jogos, chegou a equipe respaldado por suas boas atuações na seleção alemã e no antigo clube. A tarefa não era fácil, substituir Aílton, que havia se transferido para o Schalke 04, além de atuar no atual campeão alemão. Apesar das lesões intermitentes na equipe, conseguiu ser artilheiro do campeonato nacional na temporada 2005-2006 com incríveis 25 tentos em 26 embates, foi considerado o melhor atleta da competição e além disso foi campeão da Copa da Liga Alemã. Através de todos esses números, recebeu a melhor proposta da sua carreira, o Bayern de Munique, acertando contrato de quatro temporadas, durante a transição foi artilheiro da Copa do Mundo de 2006.
No clube bávaro, dividiu as atenções no ataque com o italiano Luca Toni, mesmo assim foi importante nas conquistas de duas Copas da Alemanha, dois Campeonatos Nacionais e uma Copa da Liga da Alemanha. No primeiro ano, conferiu a tríplice coroa (Copa da Alemanha, Campeonato Alemão e a Copa da Liga da Alemanha), entretanto faltou o título da Liga Europa, sendo eliminado nas semifinais. Podemos inferir que faltou na sua carreira, uma conquista da Liga dos Campeões, mesmo na reserva, ajudou no vice-campeonato da equipe na temporada 2009-2010. Na temporada seguinte, com menos oportunidades do que desejaria foi dar o último passo de glória na sua carreira ao se transferir para a Lazio.
No clube italiano, reviveu a fama de estrela no ataque. Mesmo já caminhando para a aposentadoria, aproveitou seus últimos momentos e atuar de forma brilhante nas cinco temporadas com a camisa da equipe. No total foram 64 tentos em 171 embates e a conquista da Copa da Itália na temporada 2012-2013, com a sua sabedoria e faro de gol, ainda renovou contrato mais uma vez com o clube. Está imortalizado na galeria, sendo o oitavo maior artilheiro da história do time. Na última temporada fez 8 gols em 31 jogos, sendo o último de pênalti na derrota sobre a Fiorentina por 4 a 2 no dia 15 de maio.
Para finalizar, a sua participação na Seleção Alemã, no total 71 tentos em 137 partidas, sua melhor média dentre todas as equipes em que atuou. Sempre teve o estigma de artilheiro e se manteve entre os respeitados mesmo com a chegada dos novatos de excelente categoria (Thomas Muller, Ozil, Gotze etc.). Estreou marcando gol contra a Albânia em 2001, foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, sendo o vice artilheiro com cinco gols, três deles contra a Arábia Saudita. Em 2006, foi artilheiro da Copa com cinco gols, dois deles contra a Costa Rica, porém o melhor jogo foi contra a Suécia, onde deu duas assistências para Lukas Podolski, assim como ele, era polonês de nascimento.
Na Copa do Mundo de 2010, a marca era alcançar Ronaldo que possuía 15 gols, ele quase conseguiu, fez quatro tentos, dois contra a Argentina, na goleada de 4 a 0 nas quartas, este jogo marcou a partida número 100 pelo selecionado. Na disputa pelo título de maior artilheiro de todas as Copas, foi convocado mesmo em baixa e não decepcionou, fez dois gols, um deles contra a Seleção Brasileira pelo placar de 7 a 1, se tornou o maior artilheiro e ainda conquistou o Mundial que tanto perseguia. Foi o segundo maior atleta em termos de partidas e o maior artilheiro da história da seleção. Agora fará parte da comissão técnica da seleção nacional e estudará para ser técnico posteriormente.
– “Com o título no Brasil, realizei um sonho de infância. Estou orgulhoso e feliz por ter sido capaz de dar esse sucesso ao futebol alemão. Foi um momento único e maravilhoso em meio a muitos momentos memoráveis na seleção nacional”.
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