Todo dia sofremos ou praticamos algum tipo de preconceito, às vezes nem percebemos e deixamos passar de forma distraída. Para ficar mais fácil podemos trazer exemplos de preconceito dentro do futebol onde é nosso refúgio e lazer do mundo cansativo.
Infelizmente o que era para trazer diversão e uma rivalidade saudável podemos ver uma série de exemplos desumanos. Como racismo, machismo, homofobia, xenofobia entre outros.
Racismo
O caso Taison em novembro de 2019. Pelo futebol ucraniano, torcedores do Kiev começaram a ofender jogadores rivais de forma racista, Taison é brasileiro e ex-Corinthians se revoltou mostrando o dedo do meio, chutando a bola para longe e foi expulso por sua revolta. Os racistas saíram impunes.
Caso Balotelli outubro de 2019. Antes de uma entrevista coletiva Massimo Cellino, presidente do Brescia, usou uma frase racista contra seu jogador.
“É negro, o que devo dizer? Está trabalhando para se clarear, mas está com dificuldade”, afirmou Massimo Cellino à câmera de um repórter italiano.
Clássico entre Cruzeiro e Atlético MG, novembro de 2019. Torcedores do Galo usam frases racistas a fim de ofender o segurança
Poderíamos citar mais exemplos, porém são muitos e podem ocorrer com o jogador mais cobiçado até o funcionário do clube. Não basta não ser racista, temos que ser antirracistas.
Machismo, assédio e pouca visibilidade no futebol feminino
O futebol feminino ainda traz pouca visibilidade e não o acolhem como deve, o pior ainda é quando a mulher está em campo mostrando que sabe jogar e só a veêm como objeto. Na Copa do Mundo feminina de 2019 a emissora Globo transmitiu os jogos da competição pela primeira vez sendo que ela já existia desde 1991.
Vitoria Calhau assediada pelo Galo Doido, mascote do Atlético MG em fevereiro de 2020. O elenco feminino foi apresentado à torcida no Mineirão e o mascote faz zagueira dar “uma voltinha” objetificando a jogadora.
“Quando aconteceu, não me senti ofendida, porque achei que ele virou para ver o meu número. Porque o número do galo é 13 e ontem eu estava com a camisa 13. Até então não levei com segundas intensões. Depois chegaram vídeos e pessoas próximas a mim, familiares e amigos, falaram”, afirma Vitória Calhau.
Torcedor botafoguense filmando uma torcedora atrás com teor sexual, março de 2020. Um torcedor fez um vídeo denunciando o homem que filmava a mulher e diz ter ficado sem reação no momento em que viu a cena.
Homofobia
No jogo do bicho o número 24 é relacionado ao animal veado, no futebol brasileiro a camisa 24 é popularmente associada a um homem gay.
Dirigente do Corinthians hesitou em entregar a camisa 24 à pedido de Cantillo. A situação fez com que alguns clubes apoiassem a causa.
Xenofobia
Pelo Brasileirão de 2019 na partida entre Santos x Ceará na Vila Belmiro alguns torcedores santistas usaram frases xenofóbicas a fim de ofender os jogadores nordestinos.
O preconceito não para! o mais importante é lembrar que um torcedor, um funcionário ou até o presidente não representa o que é o clube e seus ideais. A maioria está lutando para que a minoria preconceituosa aprenda a ser menos ignorante e passe a ter a mente mais aberta.
Se você testemunhar algum caso de qualquer tipo de preconceito busque denunciar e levar a situação as autoridades para que tomem medidas cabíveis. A punição para o clube é secundário, a punição de ser um insensato é para sempre. Denuncie.
Cor não significa nada é apenas melanina, mulher sabe sim o que é impedimento, a sexualidade de alguém não tem a ver com você e o lugar da onde a pessoa veio não molda quem ela é! respeite.
Foto de capa: arte El País
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