Pyramids FC e o objetivo de colocar o Egito no mapa do futebol
A equipe egípcia foi nona colocada no campeonato nacional e semifinalista da Copa do Egito na temporada passada, agora com a vinda de um investidor saudita tem o objetivo de conquistar a Liga dos Campeões da África
O antigo El Assiouty Sport, também chamado de Al Ahram (na atualidade) foi fundado em 2008 e tem um estádio de 4 mil torcedores, por enquanto será válido, pois de longe não é uma das maiores torcidas do país. A equipe subiu a primeira divisão em 2014, então há três anos entre os melhores colocados do Egito, porém nos últimos dias foi comprado por Turki Al-Sheikh (atual ministro de esportes da Arábia Saudita), ninguém sabe qual o real motivo de alavancar o futebol saudita, também procurar investir no Egito, somente sabemos da boa relação entre os países árabes, o que abriu portas para o dinheiro estrangeiro.
A análise até o momento são sobre os reforços que o time possui, o investimento foi praticamente localizado para o Brasil, o fato do país ser conhecido por ter vários atletas de qualidade e os valores serem mais baixos do que na Europa são duas das motivações que fizeram a escolha do sheik árabe. O atacante Keno deixou o Palmeiras no auge, todavia com 28 anos e sem muitas perspectivas de receber outra tentadora proposta dessa, ele foi o primeiro a rumar ao continente africano pelo valor de 37 milhões de reais. A posteriori, o atacante Ribamar deixou o Atlético Paranaense em baixa, mas pelo valor de 4 milhões de dólares.
O treinador Alberto Valentim estava negociando com um time saudita, no entanto o Pyramids fez uma proposta de valor salarial maior e levou para comandar sua equipe, o Botafogo não teve como segurar. Os últimos dois reforços foram o atacante Carlos Eduardo, promessa do Goiás contratado pelo valor de 23 milhões de reais (o atleta teve várias propostas anteriores, mas nada próximo do que foi oferecido pelo clube egípcio) e o atacante Arthur Caike, da Chapecoense (possuía contrato até 2021, a equipe catarinense somente liberaria em caso de proposta tentadora), outro estrangeiro foi o zagueiro sírio Omar Al Midani (do Hatta Club, dos Emirados).
Além disso, a reformulação passa pelo próprio futebol egípcio, quinze atletas foram dispensados e foram contratados jogadores do Zamalek (Os zagueiros Ali Gabr, que teve passagem pelo West Bromwich e Tarek Hamed), do Enppi (o atacante Mohamed Magdy), do El Masry (o lateral-esquerdo Mohamed Hamdi), do Arab Contrators SC (o atacante Mohamed Farouk e Zizo), do Smouha (o lateral-direito Ragab Bakar), do Petrojet (o zagueiro Mohamed Abdelfattah), do El Dakhlia (o volante Mohamed Gabal), do Ismaily (o volante Mohamed Fathi), do El Mareekh (o volante Ahmed Hamed Shousha) e finalizando do El Raja (o lateral-esquerdo Mohamed Tarek).