Franco Baresi: 20 anos de amor e dedicação à camisa Rossonera
Baresi é uma das eternas estrelas do Milan. Fazendo 60 anos hoje, o zagueiro brilhou com sua habilidade de posicionamento e desarmes em 20 anos jogando no elenco Rossonero. O exemplo de amor pelo clube e carreira inspirou e inspira vários jogadores até hoje. Seu trabalho foi elogiado por ídolos como Baggio, Maradona, Michel Platini, entre outros profissionais. Ganhou seis Scudettos, três Champions, dois Intercontinentais, três Supercopas da Europa e quatro Supercopas da Itália.
A relação de Milan e Baresi começou em 1974. Após ser reprovado no teste para a Internazionale, arrumado pelo irmão Giuseppe, Baresi resolveu tentar um teste no time do coração e acabou passando.
Sua estreia aconteceu em 1978, contra o Hellas Verona, duas semanas antes de completar 18 anos. Seu objetivo inicial era ser atacante mas, ao ser colocado várias vezes na defesa, aceitou a nova posição. A disciplina e liderança nata de Baresi fizeram com que ele se tornasse capitão do Milan aos 22 anos.
Ao todo, Baresi fez 716 partidas oficiais com a camisa do Milan. Foram 20 anos de amor ao escudo, dedicação à posição e disciplina. Seu estilo de jogo fazia com que ele pudesse jogar em todo o setor defensivo e ainda arriscar improvisado no meio de campo.
Na seleção italiana, Baresi fez 81 aparições em jogos e marcou apenas um gol. Participou de três Copas do Mundo e entrou pra lista dos 7 jogadores que ganharam ouro, prata e bronze na competição. Sua primeira Copa foi em 82, quando foi campeão no banco de reservas. Ele acabou não convocado para a Copa de 86, por divergências de posição com o técnico Enzo Bearzot. Mas voltou à seleção em 88 e levou a Itália ao bronze da Eurocopa. O mesmo aconteceu em 90, no bronze da Copa do Mundo. Em 94, na derrota para o Brasil, Baresi desperdiçou uma cobrança de pênalti. Em entrevista ao Globo Esporte em 2010, o zagueiro diz que a derrota para o Brasil foi mais marcante do que o título de 82.
São jogos diferentes, lembro dos dois, mas acho que o do pênalti foi mais marcante, pois em 1982 eu era muito jovem