Que o Fluminense possui limitações em seu plantel é inegável. Até o torcedor mais fanático ou leigo no que diz a respeito do futebol consegue notar isso, todavia esse discurso não pode servir como muleta para o fracasso. Nem para o péssimo desempenho, o que não foi o caso da partida de hoje contra o Botafogo, no Engenhão.
No cotejo desta noite de segunda-feira o que não faltou para o tricolor foi um bom desempenho, pelo contrário, sobrou, sobretudo na primeira etapa. Na verdade, faltaram “huevos” para o time das Laranjeiras, algo que não é novo ou recente no plantel comandado por Abel Braga. O Fluminense coleciona derrotas sendo superior e/ou com vantagem expressiva desde o ano passado. Exemplos claros são os dois flaflus que perdeu e empatou comgols sofridos nos minutos finais (Carioca, Brasileiro e Sul-Americana). Nessa temporada não se precisa ir muito longe para reconhecer esse fato, apenas basta lembrar o jogo contra o Vasco no Carioca, que resultou na eliminação dramática e contra Corinthians pela primeira rodada do Brasileirão.
Voltando à partida de hoje, reflito aqui se o torcedor tricolor tem motivos para dormir alegre ou triste. Sim, tenho essa dúvida. O jogo de hoje ressaltou o que já foi citado acima: O Fluminense não saber vencer jogos pesados, de grande magnitude. Entretanto, pode-se notar que o futebol apresentado nessa temporada é MUITO superior ao que foi visto pelos hinchas desde de junho até dezembro do ano passado.
O primeiro tempo tricolor foi avassalador. O time trabalhava a bola no campo defensivo com tranquilidade. Quando o Botafogo subia a marcação para forçar a ligação direta, a linha defensiva do Flu – junto às decidas de Ayrton e Gilberto para participar na saída – triangulava com toques rápidos e saía constantemente em vantagem numérica no ataque. As jogadas pela direita com Gilberto- Jadson- Marcos Jr também foram o diferencial na primeira etapa. Logo aos 12 minutos, Sornoza (o melhor da partida) recebeu à frente da área alvinegra e bateu forte para belíssima defesa de Jefferson. O lance representou o que seria a primeira metade do jogo. Aos 15 minutos, mais uma vez o equatoriano levou perigo ao gol botafoguense. A pressão tricolor não parava. Aos 18 minutos, após grande triangulação na direta, pelo trio já citado aqui, Marcos Jr perdeu grande oportunidade cara a cara com o arqueiro adversário.
Um minuto antes do gol adversário marcado por Brenner, Jadson quase marcou em belo cruzamento de Gilberto. Aos 33, novamente em jogada pela direita, Marcos Jr achou Pedro para estufar as redes de peito. Golaço.
O tricolor não se abateu com o tento sofrido. Seguiu coma superioridade explícita, a qual fez os jogadores alvinegros deixarem o campo vaiados pelos seu torcedores após o término dos primeiros 45 minutos.
POSSE DE BOLA
Botafogo: 42%
Fluminense: 58%
FINALIZAÇÕES
Botafogo: 3
Fluminense: 10
PASSES CERTOS
Botafogo: 98
Fluminense: 169
PASSES ERRADOS
Botafogo: 15
Fluminense: 14
FALTAS COMETIDAS
Botafogo: 8
Fluminense: 7
ESCANTEIOS
Botafogo: 1
Fluminense: 5
Na volta ao campo, o Flu ainda seguia melhor, porém enfrentava um Botafogo mais atento e mais participativo. Aos 8 minutos, Sornoza – que fez oito, das vinte e uma finalizações do tricolor no jogo – chegou com perigo, mas parou em mais uma bela defesa de Jefferson, destaque da partida. Diferentemente da primeira etapa o Botafogo passou a criar, mesmo que pouco. O gol marcado por Kieza (outro em cruzamento na área) tranquilizou os alvinegros e pressionou os tricolores.
Após o gol levado, Abel mexeu corretamente. Abdicou de um zagueiro e apostou na velocidade de Pablo Dyego, que não fez a diferença. O Botafogo explorava alguns contra-ataques, não com muito perigo. Flu tentou a pressão final e teve boas chances de igualar o placar (Marcos Jr perdeu um gol inacreditável aos 38 minutos), no entanto mais uma vez ficou na boa atuação e no quase. 2 a 1 para o Botafogo.
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