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O lateral-direito Igor Julião concede entrevista ao site MF

Igor de Carvalho Julião nasceu no dia 23 de agosto de 1994 na cidade do Rio de Janeiro. O atleta foi revelado no Fluminense e possui passagens por ABC, Kansas City (Estados Unidos) e STK Samorin (Eslováquia). Conhecido e reconhecido por ser polivalente e pela ofensividade em campo

 

1- Um esporte além do futebol?  R: Basquete.

2- Música nacional ou internacional?  R: Nacional.

3- Um local para viajar?  R: Europa.

4- Um momento marcante?  R: Primeiro treino no profissional.

5- Maior orgulho?  R: Meu casamento.

6- Maior arrependimento?  R: Sem arrependimento, faço o que tenho vontade e sigo meu coração.

7- Um filme?  R: Clube da luta.

8- Uma música?  R: Rodo cotidiano – O Rappa.

9- Comida favorita?  R: Baião de Dois.

10- Doce ou salgado?  R: Salgado.

Foto: Kansas City (Estados Unidos).

 

1- Fostes revelado no Fluminense. Como foi a sua trajetória desde o sub-13 até a primeira partida no profissional da equipe. Para você, qual é o diferencial que faz um atleta conseguir uma chance no elenco principal de um grande clube? Em 2013, fez mais de 20 partidas pelo time, qual foi o principal momento para ti? Chegou a seleção nacional no Sul-Americano sub-20, como foi vestir a camisa canarinha, mesmo na base? Com 23 anos, a seleção principal ainda é um objetivo na carreira?

R: Passei por altos e baixos nas categorias de base. Nos primeiros anos nunca fui unanimidade, mas com 15 anos mais ou menos, as coisas começaram a mudar. O lateral-direito da equipe era constantemente convocado para seleção brasileira, e me deslocaram do meio-de-campo pra jogar na lateral-direita, daí em diante assumi a posição e virei destaque. Um conjunto de fatores. Porém a parte mental e física, tem maior importância. Nessa temporada pude aprender muito com os jogadores mais experientes do time e passamos por momentos ruins, que com certeza me tornaram muito mais maduro. Sensação única vestir a camisa da seleção, e escutar o hino nacional no gramado. Com certeza, me vejo um dia voltando a vestir.

 

2- Teve sua primeira oportunidade fora do país no Sporting Kansas, do Estados Unidos. Como foi a sua adaptação ao novo modelo de jogo e a uma nova cultura? Como analisas a administração do futebol estadunidense no formato de franquias? Como foi retornar a equipe anos depois? Na última temporada esteve no STK Samorin, da Eslováquia. Para você, é necessário a um atleta com passagem pelo time carioca ter uma evolução na filial europeia? As projeções da equipe nos próximos anos será a primeira divisão ou um plano maior como Liga Europa? Teve destaque ofensivo no Samorin, por quais motivos isso aconteceu?

R: Não tive problema com adaptação. Cheguei com a mente completamente limpa para receber informações, tive brasileiros que me ajudaram demais. Acho interessante o modelo deles, cada time tem um teto salarial. Isso equilibra a liga e ajuda com a parte financeira das equipes. Eu adoro a liga, ainda mais a cidade de Kansas City, fui muito feliz lá. Acho que é importante sim a experiência no Samorin para os atletas mais novos, é uma cultura e um futebol diferente que temos no Brasil. Quando eu estive lá nossas aspirações era subir a primeira divisão e em no máximo dois anos jogar na Liga Europa, mas não sei quais serão as próximas metas porque não jogarei a próxima temporada lá. Joguei como meio ofensivo, voltei as origens. Pude ajudar muito o time nessa “nova” função.

Foto: Fluminense FC.

 

3- Teve empréstimos pelo ABC, Macaé e Ferroviária. Quais as principais diferenças entre o futebol potiguar, carioca e paulista? Como é a estrutura e a torcida das respectivas equipes? O que poderia destacar de positivo em cada passagem? Teve algum momento curioso para nos relatar? Ferroviária e Macaé possui condições de retornar a uma terceira divisão nacional? O ABC sobe novamente para segundona esse ano?

R: O campeonato paulista é de nível altíssimo, e de grande organização das equipes. Foi uma experiência incrível. Na minha opinião o melhor e mais competitivo campeonato regional no Brasil. No ABC encontrei uma equipe muito bem estruturada, e uma torcida muito apaixonada. Macaé estive pouco tempo, mas estou na torcida para se reerguer. Se o ABC e Ferroviária se organizarem, são clubes pra jogarem primeira divisão pela estrutura que tem. Macaé acho que precisa se estruturar um pouco mais para disputar no mesmo nível com as equipes grandes.

 

4- Tens contrato ainda com o Fluminense, existe alguma possibilidade de retornar a equipe tricolor? Continua no STK Samorin para a próxima temporada? Caso não aconteça isso, há alguma sondagem ou proposta para novo clube? Existe preferência de ficar na Europa ou retornar ao Brasil seria viável?

R: Não continuarei no STK na próxima temporada, voltarei ao Fluminense para o próximo semestre. Minha preferência sempre será o Fluminense, mas não me fecho pra uma possível volta a Europa ou Estados Unidos.

 

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Agradeço as ótimas perguntas e a oportunidade a vocês e mandar um grande abraço aos leitores do Mercado do Futebol, espero que leiam mais notícias sobre mim em breve.

Foto: Ferroviária de Araraquara-SP.