Auckland City, olha eu aqui novamente no Mundial de Clubes
Equipe: Auckland City Football Club
Fundação: 6 de fevereiro de 2004 (13 anos)
Estádio: Kiwitea Street (5.000 pessoas)
Títulos:
Nacionais:
Equipe: Auckland City Football Club
Fundação: 6 de fevereiro de 2004 (13 anos)
Estádio: Kiwitea Street (5.000 pessoas)
Títulos:
Nacionais:
New Zealand Football Championship-NZFC: 6 (2004-05, 2005-06, 2006-07, 2008-09, 2013-2014, 2014-2015)
ASB Charity Cup: 4 (2011-2012, 2013-2014, 2015-2016, 2016-2017)
Internacionais:
Liga dos Campeões da OFC: 9 (2006-2007, 2008–09, 2010–11, 2011–12, 2012–13, 2013–14, 2014-15, 2015-2016, 2016-2017)
O Caminho para o Mundial:
Parece até repetitivo, mas o Auckland City venceu mais uma vez a Liga dos Campeões da Oceania, no entanto houve uma dificuldade maior neste trajeto. Houve a inclusão de mais quatro equipes no campeonato a partir desta temporadas (agora são 16 clubes na fase inicial). O time iniciou no Grupo C foram três vitórias em três jogos contra o Western United (Ilhas Salomão), Lae City Dwellers (Papua Nova Guiné) e Malampa Revivors (Vanuatu), 100% e passagem diretamente para a semifinal.
A disputa diferente dos outros anos, os primeiros colocados foram para a semifinal. O clube neo-zelandês enfrentou o Tefana (Taiti) com duas vitórias por 2 a 0 (em casa e fora de casa), na final enfrentou o seu maior rival, o Team Wellington e outra mudança foram em dois jogos a decisão. No primeiro jogo foi 3 a 0 para o Auckland (dois gols de João Moreira e Ryan de Vries) e 2 a 0 (fora de casa, gols de Emiliano Tade e Ryan de Vries). O time vingou novamente, pois perdeu o título nacional para o time da Capital.
Participações em Mundiais:
A primeira participação foi em 2006 com o sexto lugar e uma derrota contra o Al-Alhy, do Egito por 2 a 0, em 2009 conseguiu passar de fase vencendo o anfitrião Al-Ahli por 2 a 0 (gol de Dickison e Coombes), na segunda fase perdeu para o Atlante, do México por 3 a 0, conquistando assim o quinto lugar. Em 2011, 2012 e 2013 ficou na sétima e última posição perdendo os confrontos para os anfitriões Kashiwa Reysol por 2 a 0, Sanfrecce Hiroshima por 1 a 0 e o Raja Casablanca por 2 a 1 (nessa partida quase conseguiu levar a partida para prorrogação, o gol foi do atacante fijiano Roy Krishna).
Em 2014, conseguiu o que parecia impossível um honroso e especial terceiro lugar vencendo o marroquino Moghreb Tetouan nos pênaltis por 4 a 3, sendo 0 a 0 no tempo normal, venceu o argelino ES Sétif por 1 a 0, gol de John Irving, na semifinal jogou de igual para igual com o San Lorenzo da Argentina perdendo na prorrogação por 2 a 1, na disputa do terceiro lugar venceu o “favorito” Cruz Azul do México nos pênaltis por 4 a 2, no tempo normal 1 a 1 (gol de Ryan de Vries e Rojas).
Em 2015 manteve o sétimo lugar de praxe, perdendo para o time da casa, o Sanfrecce Hiroshima, por 2 a 0, o arqueiro Jacob Spoonley, foi o nome a ser criticado da partida, principalmente nas falhas em ambos os tentos. No ano passado não passou novamente na primeira eliminatória, porém fez uma partida mais consciente e perdeu por 2 a 1 para o Kashima Antlers, o gol do time neo-zelandês foi de Kim Dae-Wook. De oito participações, somente em duas conseguiu passar de fase.
Elenco para o Mundial:
O time mantém o elenco, ano após ano. Dos 23 atletas que compõem que irão participar do Mundial, muitos já possuem identificação com a camisa. O lateral-esquerdo japonês Takuya Iwata tem 6 anos no clube, o zagueiro espanhol Angel Berlanga tem 8 anos no time (possui uma rápida passagem pelo Sporting Goa, da Índia), o volante croata Mario Bilen tem 6 anos de casa, o meia espanhol Albert Riera tem 5 anos no clube (durante 3 anos jogou no Wellington Phoenix, o único clube profissional da Nova Zelândia que disputa as competições na Austrália) e o atacante argentino Emiliano Tade tem 7 anos em Auckland (possui rápidas passagens no Mitre, da Argentina e um empréstimo ao Central United, da Nova Zelândia), além dos neo-zelandeses que são treze no elenco (dentre eles o goleiro reserva Jacob Spoonley, o lateral-direito Darren White, o volante Hudson-Wihongi, o meia Clayton Lewis e o atacante Ryan de Vries, sendo este naturalizado).
Existe a continuidade do trabalho feito espanhol Ramon Tribulietx, de 45 anos (somente trabalhou na equipe, 8 anos de treinador e dois anos de coordenador-técnico). A entrada de estrangeiros é importante para o clube, são 10 ao total (3 espanhóis, 1 croata, 1 japonês, 1 sul-coreano, 1 português, 1 argentino e um salomônico). A manutenção de goleiro espanhol Eñaut Zubikarai foi importante, que possui um excelente passagem pelo Real Sociedad, porém os reforços para o campeonato foram o lateral-direito Liam Grahan (passagens por clubes menores da Inglaterra, Espanha e Itália) e o atacante Kris Bright (com passagens pelo futebol da Irlanda do Norte, Noruega, Índia e África do Sul).
Expectativas para o Mundial:
O time tenta novamente mudar o paradigma de uma equipe semi-profissional não conseguir enfrentar um time profissional. A expectativa é chegar na próxima fase, como conseguiu em 2009 e 2014, com tanta maestria, porém se perder na primeira fase, não será ruim, pois a equipe geralmente não passa da primeira fase, a experiência nesta competição traz uma bagagem incrível para o futebol neo-zelandês.
No dia 6 de dezembro, sua jornada se inicia contra o campeão emiradense (Al-Jazira), passando enfrenta o Urawa Reds, do Japão, se chegar a semifinal, enfrenta o poderoso Real Madrid e se conseguir chegar a sua inédita final pode enfrentar o Grêmio.
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