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Hienghène resistiu no tempo normal, mas na prorrogação sucumbiu

O time da Nova Caledônia não gerava muito expectativa e por incrível que pareça dois dos três profissionais contratados não atuaram de início

 

A equipe de Felix Tagawa procurando não sofrer tantos gols, atuou no esquema 4-5-1, deixando o experiente Bertrand Kai com a chancela de aproveitar as chances que ocorressem na partida. Pelo lado do adversário, Xavi organizou um elenco mais preparado, todavia na hora da finalização ficava devendo.

Para quem esperava o Hienghène na defensiva, se enganou. Antoine Roiné aos 18 minutos de bicicleta fez o goleiro catariano buscar a defesa, logo em seguida houve um equilíbrio de ações. Até que aos 25, após cruzamento de Abdelkarim, Bounedjah sozinho abriu o placar do embate. Antes do final, o Al Sadd teve outro tento, mas o VAR acabou marcando impedimento.

Com a diferença de um gol, no primeiro minuto, o Hienghène empatou a partida, Antoine Roiné conseguiu se desmarcar e chutar no canto do arqueiro (o arbitro de vídeo mudou a decisão, o juiz havia marcado falta). No decorrer, Gabi ainda finalizou e a bola bateu na trave, além disso aos 20 minutos, o tento do Al Sadd (Al-Haydos) é anulado.

Antes da prorrogação, vale ressaltar o lance de Athale que cortou o ataque do adversário com uma espécie de escorpião de lado (Higuita), no mais o Al Sadd continuava perdendo gols com Al-Haydos. Nos 30 minutos decisivos, o time da Nova Caledônia errou rudemente, no recuo para o goleiro, falta para o clube catariano e gol (dentro da área) de Abdelkarim.

Depois do segundo tento foi somente administrar o resultado, antes do terceiro gol, o Al Sadd ainda perdeu chances na cara do arqueiro neo-caledônio. Aos 8 minutos do segundo tempo, o lateral-direito Pedro invadiu a área e soltou o petardo que finalizou o resultado da partida. Apesar da derrota, o sentimento de orgulho pelo gol feito.

 

Foto de capa: FIFA.