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Hienghène Sports, o futebol alternativo está em estado de graça

O time representará a Nova Caledônia pela primeira vez em um Mundial de Clubes, vale ressaltar que a equipe se reforçou defensivamente para competição

 

Equipe: Hienghène Sports
Fundação: 1997 (22 anos)
Estádio: Stade Yoshida (3.000 pessoas)

 
Foto: Hienghène Sports (Nova Caledônia).
 

Títulos:

 

Nacionais:

Campeonato Neocaledônio (2): 2017 e 2019.

Copa da Nova Caledônia (3): 2013, 2015 e 2019.

 

Internacionais:

Liga dos Campeões da OFC (1): 2019.

 

O Caminho para o Mundial:

 

A equipe começou sua trajetória no Grupo A contra o Toti City Dwellers (Papua Nova Guiné), AS Tefana (Taiti) e o Malampa Revivors (Vanuatu). Logo na estreia, 5×0 contra o time vanuatuense em casa, pelo visto a torcida se empolgou. Por incrível que pareça, os três jogos foram em seus domínios, outro triunfo (por 1×0) contra o Tefana e o empate de 1×1 contra o Toti City.

Apesar de ter se classificado em primeiro lugar, enfrentou o Ba FC (Fiji), time tradicional no campeonato (empate no tempo normal com um a mais e gol decisivo de Geordy Gony na prorrogação, 2×1). Na semifinal, superou o Team Wellington (o campeão anterior) por 2×0 e na final enfrentou o seu rival Magenta e com um belo gol de Antoine Roiné foi campeão.

 

Elenco para o Mundial:

 

Na meta, os familiares disputam vaga Rocky Nyikeine (já jogou na seleção neo-caledônia) e Jacques Nyikeine (reserva). No setor defensivo aparecem nomes estrangeiros como o lateral-esquerdo japonês Kohei Matsumoto (atuou pelo Auckland City), o zagueiro português Pedro Vilela (estava no Tigres do Brasil-RJ) e Marcos Paulo (base do Marília-SP).

Entre os nativos, Franck Sinem (31 anos) e Joris Gorendiawe (29 anos, atuou no sub-17 da seleção) oferecerem maior experiência na parte defensiva. No meio-campo, os familiares Miguel Kayara (jogou pela seleção principal a Nations Cup) e Roy Kayara (já vestiu a camisa de clubes da Nova Zelândia), além de Geordy Gony (apesar dos 25 anos, mostrou qualidade na equipe).

Finalizando o ataque novamente aparece jogadores com o mesmo sobrenome, Bertrand Kai (um dos principais nomes da história do futebol do país) e Anthony Kai (aos 23 anos, ainda procurando seu espaço no esporte). No mais, o autor do gol do título Antoine Roiné (aos poucos vai querendo chegar mais longe na seleção).

 
Foto: Hienghène Sports (Nova Caledônia).
 

Expectativas para o Mundial:

 

A priori o time comandado pelo taitiano Felix Tagawa (desde 2017) quer ao menos sair do confronto com o Al-Sadd (Catar, time de Xavi) com um gol. O fato de já disputar a maior competição de clubes do mundo deixa a equipe em êxtase e querendo absorver todo o conhecimento possível para que nas próximas apresentações haja evolução na Nova Caledônia.

Foto de capa: Hienghène Sports (Nova Caledônia).