
Em um jogo muito movimentado terminando em 2 a 2, o Al Ain vence o campeão da Libertadores nos pênaltis e agora espera seu adversário para a final.
Nem o mais iludido ou otimista torcedor do Al Ain imaginava um jogo como esse de hoje. Também, nenhum torcedor argentino pensava em um “filme de terror” como o de hoje. Enfim, o River Plate caiu diante do Al Ain nos pênaltis.
O “The Boss” começou a mostrar seu futebol e já deu um grande susto no River Plate logo no início. O sueco Berg cabeceou e fez o 1 a 0. Nada estava perdido ainda, ainda se tinha mais de 90 minutos para jogar.
Depois do primeiro gol, a equipe argentina acordou para a partida. Oito minutos mais tarde, Borré empatava a peleja. Isso tranquilizou os argentinos em busca da virada. Ela veio aos 16 minutos, novamente Borré, que recebeu na área, fuzilou para virar o jogo.
O jogo parecia nas mãos do River, mas o futebol é imprevisível. Em jogada isolada, o Al Ain teve uma bola cruzada em que o jogador argentino cortou com a mão. No entanto, depois de consultar o VAR, o árbitro mandou seguir.
A primeira etapa acabou com o campeão da Libertadores em vantagem mínima.
No segundo tempo, o impossível acontecia diante de nossos olhos. O Al Ain conseguiu impor seu ritmo de jogo e dominou o River Plate. O brasileiro destaque do time, Caio Lucas fez uma verdadeira bagunça com a defesa argentina. O gol de empate era questão de tempo.
Não demorou muito e o próprio brasileiro fez o gol. Caio Lucas recebeu, driblou a zaga e mandou no contrapé de Armani. Era o empate da zebra árabe.
Depois desse gol, o jogo ficou mais franco. Khalid Essa fez algumas importantes defesas para evitar o gol do River. Até que aos 22 minutos, pênalti para o River Plate.
E como é o futebol. Pity Martínez, herói da classificação contra o Grêmio na semifinal da Libertadores, tornou-se vilão. Dentro da Arena em Porto Alegre ele cobrou perfeitamente e classificou o River. No Hazza Bin Zayed, a história foi diferente. Ele repetiu a batida, mas dessa vez foi na trave.
Os argentinos mantiveram a pressão, sem êxito. Aos 95 minutos, final de jogo. River Plate 2-2 Al Ain.
Com o empate que já era histórico, os times jogaram mais 30 minutos. Não tivemos grandes lances durante o tempo extra. As melhores jogadas vieram em falhas das defesas.
O real lance de perigo veio somente no fim do segundo tempo. O Al Ain teve uma jogada de bola parada que sobrou na grande área e Armani fez uma gigante defesa.
Nas penalidades, o milagre aconteceu. O favorito River Plate caiu. Um goleiro de 1,73 foi herói e tivemos uma zebra.
Depois de 120 minutos, dois times exaustos. A decisão estava nas penalidades e mais uma vez, o Al Ain avançou. Foram nove cobranças quase perfeitas. Porém, na décima, brilhou Khalid Essa.
Todos converteram até Enzo Pérez. O volante argentino bateu fraco no canto esquerdo de Essa e o sonho do bicampeonato acabou para o River Plate.
Depois de uma final infinita da Libertadores e 120 minutos no Mundial, a “zebra” ganhou e fez história eliminando o campeão da América.
O Al Ain agora espera o outro finalista do Mundial de Clubes. Depois de passar pelo Team Welligton, Espérance e River Plate, o time árabe aguarda Real Madrid ou Kashima Antlers. Os dois jogam amanhã para ver quem avança às 14:30 (horário de Brasília).
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