O River Plate, campeão da Libertadores da América 2018, inicia nessa terça-feira (18), às 14h30 (horário de Brasília), no estádio Hazza Bin Zayed, a sua participação no Mundial de Clubes, que está sendo disputado nos Emirados Árabes Unidos.
O River Plate, assim como o Real Madrid, campeão europeu, entram na competição nas semifinais. O time merengue enfrentará o Kashima Antlers, do Japão, na quarta-feira.
O adversário do time argentino é o Al Ain, donos da casa, que para chegarem as semifinais, tiveram que eliminar o Team Wellington, da Nova Zelândia. O Al ain, depois de estar perdendo por 3 a 0, conseguiu o empate e levou a decisão da vaga para as penalidades, onde venceu por 4 a 3. Nas quartas de final, o Al Ain não teve dificuldades e passou pelo Espérance, da Tunísia, pelo placar de 3 a 0, e se habilitou para encarar o River Plate nas semifinais
Caminho do River Plate até o mundial:
O Time argentino iniciou a Libertadores no grupo 4, ao lado de Flamengo, Emelec e Santa Fé. O time comandado por Marcelo Gallardo se classificou em primeiro no seu grupo e enfrentou nas oitavas de final, o Racing, também da Argentina. No primeiro jogo, empate em 0 a 0, na casa do Racing. No segundo jogo, vitória arrasadora do River por 3 a 0, no Monumental de Nunez.
Nas quartas de final, outro adversário argentino, desta vez o Indepediente, e o River Plate novamente empatou sem gols no primeiro jogo, fora de casa. Em casa, no segundo jogo, o River venceu por 3 a 1 e garantiu a vaga para as semifinais contra o Grêmio. Contra os gaúchos, o River sofreu a primeira derrota na competição, sendo derrotado por 1 a 0. No jogo da volta, na Arena do Grêmio, os milionários saíram perdendo e foram buscar a virada com Borré e Pity Martínez, que fez o gol da vitória por 2 a 1, de pênalti, que foi marcado com a ajuda do VAR, que viu mão do zagueiro Bressan depois de chute de Scocco.
O Grêmio, eliminado, ainda tentou buscar a vaga na final na justiça, pois o treinador do River Plate, Marcelo Gallardo, que estava suspenso e que não poderia ter contato com os jogadores, ignorou a regra e foi flagrado indo aos vestiários da sua equipe passar instruções. A Conmebol decidiu multar Gallardo, porém, não tirou o time argentino da final.
Na final, que tinha tudo para ser histórica, River Plate e Boca Juniors levaram praticamente um mês para definir quem seria o campeão da Libertadores.
No primeiro jogo, no dia 11 de novembro, na Bombonera, tudo certo e as duas equipes empataram em 2 a 2. Na segunda partida, que seria realizada no Monumental de Nunez, torcedores do River Plate atacaram o ônibus que levava o time do Boca para o estádio e alguns jogadores como o capitão Pablo Pérez, foi atingido por estilhaços dos vidros das janelas do ônibus e teve que ir para o hospital, onde ficou constatada uma lesão na vista do jogador.
Outros jogadores passaram muito mal devido o uso de gás de pimenta que os policiais usaram para disperçar os vândalos que estavam próximo ao ônibus do time do Boca.
Sem condições de ter o jogo, a partida foi adiada para o dia seguinte, porém, o Boca Juniors alegando não ter condições de igualdade para enfrentar o seu rival, solicitou o adiamento da partida e a Conmebol assim o fez, deixando milhares de torcedores do River, que naquele momento já chegavam ao estádio, irritados e decepcionados.
Sem data definida, os dirigentes da Conmebol se reuniram dois dias depois, na sede da entidade e sugeriram alguns lugares para ser realizada a partida, como o Qatar. Dias depois, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, anunciou que a final seria realizada no Santiago Bernabeu, em Madrid, no dia 9 de dezembro. A escolha gerou alguns protestos de ambos os clubes, porém, a decisão foi acatada.
O grande dia chegou e num grande jogo, o River Plate se sagrou campeão depois de empatar em 1 a 1 no tempo normal e vencer na prorrogação por 2 a 0 o seu maior rival e levantar pela quarta vez a Taça Libertadores da América.
O mundial irá marcar a saída de alguns jogadores do time argentino, como Pity Martínez, que irá jogar nos Estados Unidos. Quintero, um dos destaques da final contra o Boca, é outro que deve deixar o clube. O jogador falou sobre a expectativa da equipe na competição:
“Nossa expectativa é grande. Estamos vindo de uma grande performance na Libertadores e agora temos a chance de enfrentar os campeões de outros continentes. Estamos preparados para fazer uma grande competição”
O time de Gallardo quer atenção total no time do Al Ain, que joga em casa
Provável escalação do River Plate:
Armani, Montiel, Maidana, Pinola e Casco; Ponzio, Enzo Pérez, Palácios e Nacho Fernández; Pity Martínez e Lucas Pratto
Técnico: Marcelo Gallardo
Como vem o Al Ain:
O atual campeão dos Emirados Àrabes e anfitrião da competição, chega a semifinal embalado, depois de passar de forma heroica pelo Team Wellington, da Nova Zelândia, depois de estar perdendo por 3 a 0 e conseguir empatar e vencer nos pênaltis e de forma fácil pelo Espérance, da Tunísia, quando venceu por 3 a 0.
Caio Lucas, atacante brasileiro do Al Ain, com passagens nas categorias de base do São Paulo, ainda não marcou na competição mas vem se destacando. O jogador falou em entrevista sobre o jogo diante do River Plate:
“Se Deus quiser, marcarei meu primeiro gol na semifinal contra o River. Farei o meu melhor para que isso aconteça. Quero agradecer a nossa torcida que foi ao estádio nos apoiar durante os nossos jogos. Sem eles, nada disso seria possível. Prometo a eles que faremos o possível para vencermos o River Plate e chegarmos a final”
Caio, que chegou ao Al Ain em 2016, comemorou o fato da sua equipe estar entre os 4 melhores times do mundial:
“Estar entre os quatro melhores é uma sensação maravilhosa. Estamos aproveitando o que alcançamos até aqui”
A expectativa dos donos da casa é grande de poder avançar a final do mundial e desbancar o campeão da Libertadores
Provável escalação do Al Ain:
Khalid, Al Ahbabi, Ismail, Ahmed e Shiotani; Doumbia, Ryan, Barman e Fayez; El Shahat e Caio Lucas
Técnico: Zoran Mamic
Retrospecto entre as equipes:
Será a primeira vez que River Plate e Al Ain vão se enfrentar
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