Estádio Eládio de Barros Carvalho, ou simplesmente, Aflitos. A casa do Náutico e de toda nação alvirrubra. O Estádio dos Aflitos leva o apelido do bairro onde fica localizado e o nome do ex presidente alvirrubro que ficou marcado por duas passagens no comando administrativo do Timbu. O místico poder de “Caldeirão”, faz do Estádio um local de fortes emoções para muitos alvirrubros.
Fundado em 25 de Junho de 1939. A partida inaugural dos Aflitos terminou Náutico 5 x 2 Sport. Foi a final do segundo turno do Campeonato Pernambucano daquele ano, vencido pelo Náutico (segundo título pernambucano da história do Timbu). O estádio passou por expansões que se iniciaram na década de 50, onde ele tomou a forma que durou até 1996. Inclusive sendo marcado pelo Hexa campeonato pernambucano, maior feito estadual do alvirrubro da Rosa e Silva.
Nesse período, os alvirrubros tiveram o prazer de ver grandes artilheiros como: Fernando Carvalheira, Bita, Nino, Lala, Nivaldo, Bizu, entre outros. A maior goleada do Náutico no Campeonato Pernambucano aconteceu em 01 de Julho de 1945: Náutico 21 x 3 Flamengo de Recife. O maior público do Estádio: Náutico 1×0 Santa Cruz em 16 de Agosto de 1970, pelo Estadual, onde o borderô registrou 31.613 pessoas. Outro ponto que podemos destacar aconteceu em 18 de Outubro de 1989, na vitória do Náutico por 3 a 2 sobre o Atlético-MG. O craque Nivaldo marcou o gol mais rápido da história do Brasileirão, aos 8 segundos de jogo.
O Náutico queria modernização e começou uma reforma que duraria até 2002, onde foi demolido o famoso “balança mais não cai”. Porém, por mudanças nos padrões de medidas da FIFA, a capacidade caiu de 30.000 para 22.856 pessoas. Daí por diante, o Náutico viveu um período de escassez de títulos, mas teve muitas emoções em acessos e rebaixamentos no Campeonato Brasileiro. Em 2002, sob o comando de Muricy Ramalho, o Bicampeonato estadual. Em 2004, mais um título, após perder nos Aflitos por 1 a 0 para o Santa Cruz, uma vitória avassaladora no Arruda. Em 2005, o choro na Batalha dos Aflitos. Em 2006, a redenção com os 2 a 0 no Ituano e o acesso à série A após 12 anos.
Em 2013, o Náutico deixa o Estádio dos Aflitos e passa a mandar seus jogos na moderna Arena Pernambuco. O time não engrenou, a torcida não gostou, a Odebrecht (gestora do aparelho) não cumpriu sua parte e ninguém ficou satisfeito. O Timbu sofreu sem identidade, com gestões desastrosas e caiu para a série C do Campeonato Brasileiro. O Náutico muito insatisfeito decidiu voltar pra casa.
Com apoio da torcida e de investidores, o Náutico retornou aos Aflitos em 16 de Dezembro de 2018. Num amistoso contra o Newell’s Old Boys da Argentina, vencido pelo Timbu, por 1 a 0 (Gol de Tiago). Agora a batalha é para deixar a série C do Brasileiro e voltar à série B. E, para isso, os alvirrubros esperam contar com a mística força do Caldeirão dos Aflitos.
O campo tem 102 anos, porquê no início pertencia à Liga Esportiva (hoje, Federação Pernambucana de Futebol) e só em 1921 foi adquirido pelo Náutico. E a fundação já como Estádio em 1939. Durante a década de 30 foram construídas as primeiras arquibancadas que fizeram o campo ter o status de Estádio. E na reforma de 2017, com a modernização, uma mini Arena. Independente do status que outros considerem, os alvirrubros só se importam com o status de “casa”. Comemorem alvirrubros, o aniversário de fundação do Caldeirão.
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