O polivalente João Ananias analisa situações de mercado e se motiva para alçar grande metas
João Ananias Jordão Júnior, lateral-direito e volante com passagens por dois dos grandes da capital pernambucana (Náutico e Santa Cruz), além de Cuiabá e Salgueiro. Atualmente está sem clube, mas certamente verá esse nome no decorrer dos próximos dias
A carreira do atleta iniciou no Clube Náutico Capibaribe, com mais de 150 jogos demonstrou um bom futebol e conseguiu o respeito da torcida alvirrubra, ele define sua passagem assim: “Uma marca histórica para minha vida, uma honra poder vestir e dá o meu melhor por tanto jogos pelo Náutico”. Ele tem um gol pela equipe contra o Vitória em Salvador pela reta final da Série B em 2015, um triunfo sublime por 3 a 2: “Quando tenho liberdade, dou minhas aventuradas lá na frente, e uma dessas vezes fiz meu primeiro gol como profissional, agora tenho 2 gols”. O seu desempenho fez chamar a atenção de um país pouco conhecido no futebol, mas refletiu em uma experiência gratificante.
“Quando fui atuar pelo W. Connection, foi a primeira fez que ia sair do país para jogar, foi uma experiência boa, pois lá joguei como lateral-direito, e também disputei a CONCACAF, contra times dos EUA”. A sua ida a Trinidad e Tobago se resumiu em uma temporada (pois retornou ao Náutico em 2014), no entanto participou da última conquista nacional (o campeonato se chama Digicel Pro League) da equipe (que tem cinco ao todo, 2000-2001-2005-2011/12-2013/14). Em 23 rodadas, conquistou 49 pontos ficando a frente do Defence Force (um dos principais times do lugar). A aventura na América Central acabou, mas as portas ficaram abertas, principalmente pela contenção de jogadas do adversário.
No ano passado foi contratado pelo Santa Cruz, onde fez um gol no empate contra o Brasil de Pelotas no Rio Grande do Sul, ao sair do time acertou com o Cuiabá, ele afirma boas situações do seu ex-clube: “O Cuiabá é atualmente o maior do estado. Esse ano fomos campeões invictos do estadual, tem um CT próprio, um presidente apaixonado e altamente concentrado pra gerir uma boa comissão”. Sua última equipe foi o Salgueiro, onde atuou pela Série C, qual seja seu destino poderá ficar sossegado, pois ele atua em vários lugares do campo: “Ser chamado o ”coringa” no time é um privilégio, pois só faz crescer profissionalmente. Mas claro que onde eu gosto de jogar e me sinto bem pra fazer o meu trabalho bem é de primeiro volante”.
Crédito da foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press.